Planeta Literatura
O Caso do Tipógrafo
Emilio Figueira
Nesta autobiografia, Emílio Figueira narra ao longo de 224 páginas suas aventuras nas mais diversas situações e áreas de atuação. Após ter adquirido paralisia cerebral durante o seu nascimento no final dos anos 1960, conta-nos na primeira parte da obra como foram seus tratamentos em uma época em que a medicina da reabilitação dava os seus primeiros passos no Brasil.
Aos onze anos, segunda parte, foi morar em uma pequena cidade de interior, onde teve o seu real desenvolvimento por meio de tantas aventuras e amizades, além de sua descoberta definitiva para o mundo das letras, principalmente para o jornalismo. Na terceira parte, fala como teve que se adaptar a viver numa cidade grande como Bauru, buscando o seu espaço profissional, vivendo longos anos dedicados às pesquisas científicas até chegar à conquista do diploma de psicólogo. Após voltar à residir em São Paulo, na quarta parte do livro, dedica-se há uma autoavaliação de sua trajetória até se decidir ser um futuro psicanalista.
O cronista Ângelo Anccilotto, que assina o prefácio da obra, diz em certo trecho: “Em sua narrativa, Emílio não se poupa, revelando-se nas mais diversas situações, de sucesso ou de fracasso, de sonho ou de desencanto. Daí surge um livro encorpado, sem artificialidades, porque nossa alma é assim mesmo, enigma que faz conviver o acontecido e o imaginado, tendo ambos o mesmo poder traumático e o mesmo pé de realidade”.
Fonte: Site do Emilia Figueira (http://emiliofigueira.com/page6.aspx)