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Centro de Vida Independente - Acessibilidade e Inclusão
Criação dos CVIs

Há algum tempo, ser uma pessoa com deficiência era sinônimo de isolamento e dependência da família ou instituições. No entanto, esse conceito mudou, e o Centro de Vida Independente (CVI) deu importante contribuição. Surgiu no final dos anos 60, nos Estados Unidos, por meio de um grupo de pessoas com deficiência que resolveu abandonar a proteção do ambiente institucional e sair às ruas para protestar. Entre elas estava Ed Roberts, que fundou, em 1972, em Berkeley, Califórnia, o primeiro Centro de Vida Independente do mundo - uma ONG - organização não-governamental sem fins lucrativos, que ressaltou as potencialidades das pessoas com deficiências muito severas e possibilitou a criação de recursos e serviços de apoio para essas pessoas, equivocadamente consideradas incapacitadas.

Hoje existem mais de 500 centros de vida independente nos Estados Unidos, que atuam com a cooperação de governos, universidades e empresas do setor privado, sendo que existe uma legislação para garantir fundos, infra-estrutura e pessoal a tais centros.

No Brasil, surgiu primeiro no Rio de Janeiro, em 1988, trazido pela jornalista, consultora e ativista de direitos humanos, Rosângela Berman Bieler. Hoje, existem dezenas de CVIs em todo o país, com atividades dirigidas por pessoas com deficiência.

A entidade não tem fins lucrativos e seu objetivo é promover uma vida independente, produtiva, e de melhor qualidade para quem possui deficiência, por meio de informações, suporte e encaminhamento, com o apoio de equipes de prestação de serviços e voluntários. Fornece, assim, à pessoa com deficiência, os serviços essenciais que lhe possibilite viver com mais independência na comunidade, assumindo maior controle sobre sua própria vida.

Para saber mais, acesse o link do Bengala Legal: http://www.bengalalegal.com/c-v-i.php

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