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Síndrome de Down é contagiosa
Traduzido por Manuela Cordeiro, irmã de Izabella (15), do Grupo RJDown

 Down Syndrome is Contagious by Wendy Holden.

Síndrome de Down é contagiosa por Wendy Holden (Obs.: Em inglês, o termo "contagious" significa, ao mesmo tempo, contagioso e contagiante, o título é um jogo de palavras da autora.)

Wendy Holden, Coordenadora dos Pais do County Kittitas, vive em Ellesnburg, WA. Eli, nascida em 30 de dezembro de 2000, é a sua sexta filha.

A síndrome de Down é uma desordem genética caracterizada pela triplicação do material genético do 21º cromossomo.

Essa trissomia ocorre com a primeira divisão do zigoto em desenvolvimento e como resultado existente material genético extra, presente em cada célula do indivíduo.

Recentemente, a ciência descobriu que essa anormalidade celular é altamente contagiosa.

Como resultado, os membros familiares (e mesmo amigos) de indivíduos com síndrome de Down frequentemente se encontram exibindo mudanças dramáticas por conta desse "algo extra" que permeia seus corpos ao nível celular. Essas mudanças são manifestadas das mais diversas formas.

Algo extra no córtex visual resulta em pais que veem o mundo diferentemente. Além de ver as coisas de uma forma inteiramente diferente, esses pais também falam que começaram a possuir uma habilidade maior de focalizar no que é importante. Surgimentos espontâneos de lágrimas de felicidade também foram confirmados.

A seção do cérebro usada em lógica passa por mudanças dramáticas. Os pais finalmente se encontram capazes de compreender e discutir procedimentos médicos complexos.

A habilidade de decifrar longas sequências de acrônimos aparece quase que imediatamente e não é incomum para pais afetados de recém-nascidos capazes de diferenciar ASD, VSD e PDA. Familiaridade com UTIs Tubinhos, catéteres é outro efeito colateral.

Ao longo do tempo, todo o sistema nervoso é transformado, possibilitando os pais desenvolverem tarefas previamente consideradas impossíveis.

Essas mudanças resultam em indivíduos encontrando coragem para falar em público, falar para uma turma de estudantes de medicina e ensinar a população sobre condições às quais eles são passionais.

Essas mudanças estão intimamente ligadas com disfunções nas habilidades verbais, o que torna impossível que os pais mordam suas línguas. Frequentemente, indivíduos que previamente se consideravam reservados se demonstraram extrovertidos e eficientes comunicadores.

O sistema pulmonar é alterado em uma extensão dramática. Pais reportam terem ficado sem fôlego ao menor sinal.

O sistema cardiovascular desenvolve vulnerabilidades similares e relatos de corações batendo freneticamente e inchando não são incomuns.

Uma mãe informou que seu coração pulou uma batida a menos quando seu filho sorriu para ela pela primeira vez. As extremidades também são alteradas.

Braços procuram estranhos para ajuda, e em contrapartida, as mãos confortam e nutrem aqueles que necessitam.

As pernas equilibram melhor, permitindo aos pais permanecerem firmes em suas convicções e andar sem titubear, mesmo quando estão carregando um grande peso.

Cientistas estão estupefatos com a abrangência desses sintomas. Igualmente perplexa é a resposta do que tem Síndrome de Downs.

Pais prontamente conhecem as mudanças fundamentais neles mesmos, no entanto, quase universalmente declaram uma preferência por seu novo e alterado nível de funcionamento.

"Eu não mudaria nada" é uma frase comum. Aparentemente, a presença de um pequeno "algo extra" melhora as vidas dos indivíduos afortunados o suficiente para serem "infectados".

Texto original: http://www.riverbendds.org/index.htm?page=july02.html

Avaliação deste Artigo: 4 estrelas