Universo Escolar
A Palavra
A importância de escolher bem o que se diz
As “sementes de palavras” não germinam quando plantadas na mente árida; mas quando plantadas na mente fecunda, germinam e se desenvolvem com vigor. O desenvolvimento da fala indica desenvolvimento da inteligência. As palavras devem ser proferidas com brandura e pronunciadas com clareza. Dizer palavras sem clareza tolhe o desenvolvimento da inteligência humana. Alguns adultos, por acharem graciosas as onomatopéias balbuciadas por crianças pequenas, procuram imitá-las quando falam com elas.
Procedendo assim eles estão, de certo modo, regredindo ao nível infantil e, portanto, não poderão contribuir para o desenvolvimento da criança. Em vez de dizer frases como “olha o au-au” ou “olha o miau-miau”, devem expressar claramente ”olha o cachorro”, ”olha o gato”.
Caso desejem dar um toque infantil ao falar com uma criança, poderão dizer, por exemplo, ”O cachorro faz au-au”. Assim, a criança aprenderá simultaneamente a palavra correta que indica esse animal e a onomatopéia a ele relacionada. Toda expressão falada ou escrita tem que ter certo cuidado.
Se as palavras usadas diariamente são agressivas, está sendo formado um caráter agressivo. O comportamento e o temperamento dos jovens de hoje se tornam cada vez mais grosseiros porque deixaram de usar linguagem polida e elegante. Eles são desvirtuados para uma direção errada e saboreiam uma sensação de liberdade no uso propositado de linguagem grosseira e incorreta.
Isso nos lembra como percebemos e somos influenciados por palavras ou canções de tom pervertido que tornam a pessoa um elemento degenerado. A palavra grosseira implanta na pessoa um caráter violento e rude. Ao contrário, se procurarmos usar constantemente palavras boas e polidas, a personalidade dessa pessoa será virtuosa e terá aparência educada. Portanto, boas palavras constroem bons hábitos.