A Espada era a Lei
Capítulo VI - O Duelo dos Feiticeiros

Notas sobre esta Transcrição

1. Com a letra "Q" seguida de um número, identifico o quadrinho.
2. Com um “*” identifico as Onomatopéias.
3. Com a letra "N" identifico o Narrador.
4. Alguns quadros, nos quais as cenas eram quase as mesmas, foram suprimidos, mas isso não interfere na compreensão da história. Em outros, acrescento informações para melhor compreensão destes;
5. A ledora foi Anair Campos, minha irmã, cuja ajuda foi valiosa para a realização deste trabalho, a quem agradeço a força;
6. Espero contar com todos para a disseminação desta obra entre os Deficientes Visuais, especialmente as crianças, a quem é dedicada;
7. Este material destina-se às pessoas portadoras de Deficiência Visual, sendo vedado seu uso com fins comerciais;
8. A história transcrita aqui foi levada às telas como desenho animado dos Estúdios Walt Disney e publicada em HQ pela Editora Abril Jovem na coleção "Clássicos Disney em Quadrinhos", em 1990.
9. A expressão "Xiii" nesta transcrição foi substituída por "Chii" porque o Dosvox fala a primeira como se fosse o número 13;
10. Os quadros são numerados por capítulos, por isso sempre se iniciam com "Q1".

Sinopse: A Espada era a Lei

Um jovem garoto desajeitado, protegido e aprendiz do Mago Merlin, ouve dizer que aquele que conseguisse retirar uma espada mágica de uma pedra, seria declarado Rei da Inglaterra, e resolve aceitar o desafio, o que provoca risos dos outros interessados. Mas para surpresa de todos, o garoto obtêm êxito tornando-se o lendário Rei Arthur.

Capítulo VI - O Duelo dos Feiticeiros
Penúltimo Capítulo

Q1. Arquimedes e Verruga estão sobre um galho. Merlin e Min estão fora da casa.
Verruga - Arquimedes! Que vai acontecer?
Arquimedes - Eles vão fazer um duelo de magia! É uma luta cerebral, em que os contendores se transformam em diferentes coisas, procurando cada um destruir o outro!
Min - Agora lembre-se das regras! Mineral e vegetal não valem! Só animal!
Merlin - Nem bichos faz-de-conta, como dragões cor-de-rosa!
Min - Nem sumir!
Merlin - Nem fazer trapaças! Pois bem, vamos caminhar e contar até dez!
N: Merlin e Min caminham em direção opostas...
Merlin - Um... dois... três... quatro... cinco... seis...
Verruga - Merlin! Ela desapareceu!
Merlin - Min! Sua tratante! Combinamos que não valia desaparecer!
Min - Velho bobo! Que é que você esperava?
Verruga - Merlin! Merlin! Olhe atrás de você!
* FUP!
N: Min vira um crocodilo e vai com a boca aberta para pegar Merlin...
* PUF!

N: Merlin se transforma numa tartaruga e fica sob o chapéu dele e Mim mete a pata dentro do chapéu para pegá-lo...
Min - Ah! Deve estar aqui!
* NHAC!
N: Merlin morde o dedo do crocodilo...
Min - Iauu!
* TUP! PLANC!
N: O crocodilo sacode a pata e a tartaruga cai no chão...
Min - Uma velha tartaruga mal-acabada! Bom golpe, Merlin!
Verruga (Voando) - Depressa, Merlin! Mude pra outra coisa!
Merlin - Dê-me tempo para pensar, garoto!
N: O crocodilo vai comer a tartaruga que está de barriga pra cima e Verruga está sobre a cabeça deste, bicando-lhe o olho...
* PIC! PIC! PIC! PIC!
Verruga - Sua bruxa malvada! Tome!
Min - Ai, ai!
* Nhac!
N: O crocodilo tenta pegar Verruga...
Min - Isso não vale! Dois contra um!
Merlin - É verdade, filho! Não se meta nisto!
Verruga - Mas ela trapaceou!
N: Nessa distração, o crocodilo vem pra pegar a tartaruga...
Verruga - Cuidado, Merlin!
Merlin - De tartaruga para coelho! Nada mal, hein?
* PUF!
N: Merlin se transforma num coelho...

Min - Ahá! Sou mais raposa que você, Merlin!
* PUF!
N: Min se transforma numa raposa e sai correndo atrás do coelho que entra no oco de uma árvore...
Min - O maior mago do mundo! Hahaha! Acha que vai escapar desse tronco, agora?
* PUF!
N: Merlin se transforma num ratinho...
Merlin - Sim, por este buraquinho!
Min - Um rato! Não sabe fazer melhor que isso?
N: A raposa sai correndo atrás do ratinho. Mais adiante, Min se transforma num gato...
* PUF!
Min - Os gatos foram feitos para caçar ratos!
* PUF!
N: Merlin se transforma num cão...
Merlin - E os cachorros foram feitos para caçar gatos!
N: Min se transforma num gato enorme...
* FUP!
Min - Até gatos deste tamanho?
Arquimedes - Nossa! Em cada bobagem que ele se transforma!
N: O Gatão está correndo atrás do cão...
* PUF!
Min - Virou rato outra vez? Que falta de imaginação! Pensa que pode esconder-se numa moitinha dessas? Em que vai se transformar agora ou já não tem mais idéias?
N: O ratinho está tentando morder a cauda do gatão. Min transforma-se numa cobra...
* FUP!
Min - Está querendo morder minha cauda, está?
Merlin - Iiic!

N: O ratinho entra num buraco no chão...
Min - Velhote bobo! Buracos no chão são ideais para cobras!
N: A cobra entra no buraco...
Min - Onde foi parar, seu fujão?
N: O ratinho sai do outro lado do buraco e logo a cobra sai atrás. Nesse momento Merlin transforma-se num caranguejo e, com as garras, prende o rabo da cobra...
Min - Iiic! Então quer fazer jogo bruto, hein?
* FUP!
N: Min vira um rinoceronte e o caranguejo está segurando o chifre deste...
Min - Pois bem, então vamos brigar! Segure-se bem, meu caro Merlin!
N: O rinoceronte corre e vai de encontro a uma árvore. Com o impacto, o tronco se racha ao meio e o rinoceronte fica preso nele. O caranguejo, que já se soltou do focinho do bichão, cai atrás deste e vira um bode...
* PUF!
N: Min tenta livrar-se da árvore enquanto leva algumas marradas nos fundilhos...
* BONC! BONC! BONC!
Min - Ugh... uuf...
* ZUM! CRÁS!
N: Com as marradas, a árvore se solta e o rinoceronte cai com esta presa ao focinho dentro de um rio...
* TCHIBUM! GLUB!
N: O bode fica olhando da margem o rinoceronte dentro do rio e fala com Verruga e Arquimedes...
Merlin - Viram como se usa a cabeça?
N: Nisso Min transforma-se num dragão e segura o bode...
Min - Isso já foi longe demais!
Merlin - M-mas combinamos que dragões não valia!
Min - Sim, mas só dragões cor-de-rosa! E este dragão é escarlate!

* PUF!
Min - Quê? Desapareceu? Quem está quebrando as regras agora?
Merlin - Eu não desapareci, Madame! Virei um micróbio... de uma rara doença chamada dragonites galopantis! E você pegou este micróbio, Min! Primeiro, você ficará cheia de manchas, seguidas de febre e violentos espirros!
Min - Que truque mais baixo e... A... A... atchim!
Merlin - Não é nada grave! Você estará boa... Digo, má como sempre, daqui a umas semanas!
Min (Chorando) - Detesto você! Detesto você!
Merlin - Bem, Verruga, qual foi a lição que você tirou daí?
Verruga - O bem sempre vence o mal!
N: Merlin vai embora com os dois no chapéu...
Merlin - Sempre? Não, não é tão simples assim! O mal às vezes é engenhoso! O conhecimento e a sabedoria são a verdadeira força! Por isso, aplique-se nos estudos, menino!
Verruga - Sim, Mago Merlin!

Aguardem o Sétimo e Último Capítulo!