A Semana - Opiniões
João Luís de Almeida Machado é consultor em Educação e Inovação, Doutor e Mestre em Educação, historiador, pesquisador e escritor.

Política e Educação - 29/08/2006
A escola tem que politizar seus estudantes

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Foto-de-várias-pessoas-com-as-mãos-levantadas

Em meu governo a prioridade é a educação. Para que possamos crescer temos que investir em educação. Os países que mais evoluíram nas últimas décadas conseguiram isso por investirem na educação. Revolucionaremos o sistema educacional com mudanças grandiosas. Teremos a melhor educação do país e, até mesmo do mundo, em meu futuro governo...

Praticamente todos os políticos assumem a educação como prioridade em seus discursos de campanha. Fala-se sempre que uma maior quantidade de verbas será destinada à educação em mandatos futuros. Não há uma pessoa sensata (mesmo entre os políticos, se bem que é um tanto quanto difícil imaginar sensatez no reino dos insensatos...) que seja capaz de dissociar a idéia de progresso de um país de consistentes investimentos e de projetos maduros e sérios para a educação.

Há, no entanto, uma grandiosa diferença entre o que é apregoado na propaganda política gratuita na televisão e nos comícios em relação ao que vemos em nossas escolas e redes públicas de ensino. Não se pode negar que algumas mudanças aconteceram, mas será que foram realmente efetivas para transformar o perfil do estudante que estamos formando?

A adoção de novas tecnologias, a modernização do discurso, o investimento em cursos de aperfeiçoamento e atualização do magistério, as provas nacionais que avaliam o desempenho do ensino em seus vários níveis, o programa universidade para todos e tantos outros projetos desenvolvidos pelo atual governo e pela gestão anterior efetivaram as transformações que levaram ao surgimento de um estudante que lê, escreve, compreende e articula-se melhor?

Ou será que esse propósito não é a prioridade da educação brasileira? Para que tantos computadores, exames, bolsas de estudo, cursos para os professores e até mesmo escolas recém-construídas se os nossos alunos continuam escrevendo errado, apresentando dificuldades na leitura, interpretando mal, tendo resultados pífios em matemática (ciências, história, geografia,...) ou, ainda pior, sendo incapazes de entender a realidade em que se inserem a ponto de não compreender o que significam escândalos como o mensalão ou a máfia dos sanguessugas?

Foto-de-uma-professora-ensinando-os-alunos
O Professor tem que estimular o debate e
propiciar a politização de seus estudantes.

A perpetuação de um sistema educacional que não ensina as nossas crianças a ler, escrever, interpretar e articular suas idéias é a chaga que propaga em nosso país males como a corrupção, a violência e a miséria.

É corrente em algumas redes de ensino a idéia de que os professores fingem que ensinam, os alunos simulam a aprendizagem e os resultados falseiam a realidade. A conseqüência mais evidente desse autêntico drama brasileiro é que os votos da população menos (ou não) esclarecida acabam dando sobrevida a políticos que não têm a mínima intenção de aperfeiçoar ou melhorar a educação ou qualquer outra instância da realidade nacional.

Quando ouvimos uma pessoa dizer que um determinado político “rouba, mas faz” - temos que nos indignar e articular respostas e reflexões que ajudem a pessoa a mudar de opinião. Quando ficamos sabendo que alguém vai trocar seu voto por algum favor ou benefício material, temos que nos mobilizar para que isso não aconteça...

E não podemos simplesmente esperar que o voto, por si só, seja capaz de promover as alterações que desejamos para o país ou para a educação. Participamos da democracia quando votamos e, principalmente, a partir do momento que fiscalizamos e cobramos as autoridades quanto aos projetos, idéias e necessidades de nossas comunidades, cidades, estados e país.

A educação é momento primordial de esclarecimento não apenas dos conhecimentos previstos no currículo oficial através de cada disciplina. Os anos de chumbo da ditadura ajudaram a silenciar nossa consciência crítica, a televisão que esvazia os nossos discursos e tolhe o diálogo nos imobiliza e isola, as mentiras e omissões dos políticos se repetem e nos insensibilizam de tão freqüentes e impunes.

Desenho-de-uma-menina-assistindo-televisão
Temos que educar as crianças para o criticismo até mesmo em sua
relação com a televisão que tantas vezes as imobilizam e isolam...

Se pensamos a educação como o instrumento da mudança, da renovação e da ética, na realidade temos um sistema educacional que repete, promove e valida o jogo político em que estamos inseridos. Os professores, teoricamente os maiores responsáveis pela configuração de uma realidade cidadã e digna, sucumbem perante as atribuições do cotidiano. Não há tempo para refletir, discutir ou debater a realidade do país. Temos provas a corrigir, aulas para preparar, diários que devem ser atualizados, reuniões,...

A tarefa de educar politicamente nossas novas gerações não é e, em curto prazo, não parece ser um objetivo das classes dirigentes ou mesmo dos próprios educadores. Desprovidos de poder de crítica como poderemos distinguir o joio do trigo e definir os rumos de uma cidadania ética e digna para o nosso país?

Nem mesmo os próprios professores estão sendo preparados para atuar na sociedade de forma questionadora, incisiva e participativa como deveriam. As universidades que preparam as novas gerações de educadores do Brasil estão preocupadas apenas em “conteudizar” os seus formandos e torná-los aptos para entrar no mercado de trabalho para que demonstrem suas competências e habilidades...

Somos devorados pela dinâmica do sistema. A opressão se abate sobre nós e nem nos damos conta. Caminhamos, todos os dias, em direção ao abatedouro, de forma silenciosa, conformados com o que acontece ao nosso redor, não querendo causar polêmica ou parecer contrariar a ordem e o discurso uníssono que pede a todo o momento que busquemos consensos...

A democracia pressupõe o embate de idéias. Num sistema político como o nosso devem existir opiniões que realmente se contraponham e que concedam alternativas e respostas múltiplas para as várias e importantes questões nacionais. Quando políticos e candidatos falam basicamente a mesma coisa passamos a não ter alternativas que viabilizem esse amplo debate e que, como conseqüência disso, nos permitam pensar e repensar os rumos de nossa nação.

Desenho-de-várias-pessoas-em-volta-de-uma-mesa-redonda
O exercício da troca de idéias, da percepção da diferença de pensamentos
e da pluralidade
de alternativas para a solução de problemas
deve começar desde cedo em nossas escolas.

A educação deve ser o instrumento que realmente nos permita pensar a realidade nacional e nos posicionar quanto a ela. Mas, o que podemos esperar de nossa educação se nem mesmo seus artífices, os professores, demonstram a articulação, a clareza, o senso crítico e a propensão ao debate que deles se espera?

Nossos estudantes aprendem muito mais a partir de nossas palavras se elas são acompanhadas de atitudes que comprovem a necessária coerência entre teoria e prática que tanto advogamos. Não adianta nada dizer que temos que empreender mudanças e repensar a nação se nossas atitudes não demonstram essa busca ou crença. Se você quer realmente mudar o país não apenas diga ou pense isso, precisamos de mais ação e de menos discurso...

Somos seres políticos como preconizaram os gregos há tanto tempo. Mesmo quando agimos apoliticamente estamos promovendo uma prática que tem conseqüências para todos. Se votamos nulo ou em branco estamos propiciando a vitória daqueles que lideram as corridas eleitorais (pessoas em relação as quais, várias vezes, temos muitas reservas e que acabaram motivando essa nossa escolha ao votarmos).

Se o nosso voto é “de protesto”, como dizem muitos hoje em dia ao escolher um candidato que não tem nenhuma chance de vencer ou que folcloricamente vende sua imagem através da propaganda política obrigatória no rádio ou na televisão, também estamos beneficiando aos primeiros colocados nas pesquisas que por nós são rejeitados...

Se votamos nos primeiros colocados nas pesquisas para “não perder o voto” como pensam tantos outros, sem analisar suas propostas, pensar a história de vida desses candidatos ou acompanhar sua trajetória política, estamos condenando o país a continuar pagando caro por nossos erros e, ao mesmo tempo, legamos as futuras gerações todos os problemas que persistem entre nós há tanto tempo...

A educação tem que assumir-se política. Tanto no que se refere aos professores, que não podem silenciar-se e eximir-se quanto a seus posicionamentos e idéias (sem que tentem doutrinar seus alunos e permitindo a eles conhecer e pensar variadas alternativas e proposições políticas), quanto através de seu currículo, que preveja a politização dos estudantes nas disciplinas e aulas...

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21 COMENTÁRIOS

1 Daisy Simioni - São Paulol
País desenvolvido é país de cidadãos educados, instruídos, preparados. Alguma dúvida? A grande maioria dos Mestres que formam nossos Bacharéis, futuros professores do primeiro e segundo graus,licenciados, não são preparados para formar o futuro professor que virá depois deles. Esses, saem da faculdade considerando um meio fácil de conseguir um empreguinho até a aposentaria. Esta foi a motivação de antigos professores, hoje aposentados, ou quase lá.É preciso que somente candidados fortes entrem em faculdades para a licenciatura!! É preciso selecionar de forma mais séria esses profissionais. Os próprios Mestres devem ser obrigados a estudar mais e se atualizarem sempre, sob pena até mesmo de perderem seu título de Mestre! Quem tem ganhado com essa enganação toda? Tive uma professora no ginásio que fazia tricô na sala de aula!Aumento para professores? Não e não , é preciso fazer para merecer. No pain, no gain!Dificuldades em lidar com o aluno de hoje? Violência? Será que alguém já ouviu falar que trabalho é coisa séria, não é fácil? Alguém já ouviu falar em curso\treinamento de liderança empresarial? Será tão difícil assim adaptar esses cursos para professores? Eles devem ser líderes em sala de aula. Mas de que jeito? Existe isto na grade curricular dos cursos de bacharéis? Já não está na hora? Para isto há cursos de semanas, ministrados por excelentes profissionais tive um na época em que trabalhava na VARIG. Existem! Funcionam! Promovem a autoconfiança e autoconheciento do professor\líder! Todo o resto sobre educação é balela.
06/05/2012 10:01:34


2 jose antonio costa cardoso - nova iguaçuest. RJ
Bom para começar o excesso de liberdade, de libertinagem, gerou e, gera os escandalos de cada dia de nossos dias, meses e anos a fio, não temos mais descencia para os limites, a consciencia coletiva é dar tudo por tudo aos nossos dependentesfilhos inocentes?Inocentes de que?, e são os primeiros a oprimirem os pais, quando não ,eliminarem no a fã dos seus GRANDES interesses de pura ignorancia afetiva, apenas material e objetiva de maldade.Não temos mais sentimentos familiares, os almoços de domingos não estam mais no nossos cardapio, os execessos acabaram de fazer na convivencia pessoas dentro de um bigbrother famintos apenas de viver 10 segundos de fama e/ou arrepiar de inveja aqueles que são marginalizados do consumo.O que vale é ter e oprimir, consumir tudo por todos, não há mais necessidade de se ter conhecimento para crescer , construir e estabilizar, hoje ,num toque do seu celular voce viaja na web, e com ela chegar sem esforço ao sucesso, ao dinheiro e principalmente a FAMA.O que não nos preparamos foi para o pesadelo construido na nossa propria geração..........a geração que veio das ditaduras, dos momentos dificeis de vida e , do contar de niqueis.Hoje o que vale é ter um bom cartão e com ele,ter todos os filhos que eu possa comprar........isto hoje é o viver, o resto é apenas uma questão de sobrevivencia.Os jovens sabem muito bem o que é corrupção, desvios de conduta, mas eles apenas querem viver até porque não pediram para estarem aqui neste momento solene.?
31/03/2012 20:27:27


3 joelita - barra do rochaba.
estou fazendo um trabalho na faculdade.e tudo que eu precisava.obrigadao.
08/09/2011 23:21:12


4 lidiane costa - paranaguá
gostei muito do artigo, eu preciso falar sobre educação e politica, preciso de sugestões obridada.
12/04/2011 18:35:49


5 ana maria - Sobral
gostaria de saber um pouo mais sobre esse tema
31/03/2011 11:05:03


6 Luma Ferreira Batista - Mineiros Goias
Achei essa materia muito boa, visitei o site para poder fazer um trabalho para a faculdade sobre educação x economia com o tema Enquanto muitos falam, poucos fazem, achei muito interessante o jeito que foi abortado a educação x politica, e como a educação é peça fundamental para uma sociedade mais culta, e economicamente evoluida, dentre outras. Realmente... Parabéns, pelo assunto.
28/02/2011 12:26:08


7 Eleni Rosa Figueiredo Roveroto - carambei
Outro dia conversando com uma pedagoga sobre nossa atual politica,ela soltou a màxima politica e religião não se discute,fiquei surpresa ao ouvir isso de uma educadora.Precisamos sim,discutir,discutir e debater,nao podemos deixar que falem por nos,nem sermos manipulados...
25/09/2010 15:34:19


8 ELIETE ROSA DOS SANTOS MARTINS - SÀO PAULO
Acredito na educaçào,e que através dela possa ocorrer as mudanças,mas estou muito decepcionada,principalmente com a classe de professores,pois muitos desses nossos colegas pensam como os políticos corruptos.Tratam o ato de ensinar,dar aulas como um `bico`,e os gestores que só pensam em lucrar com as festas da escola.PRECISAMOS DE PESSOAS QUE ESTEJAM REALMENTE preocupadas com a qualidade de ensino para liderarem nossas escolas.EU TRABALHO A 17 ANOS e tenho visto muitos fatos, a cada ano que passa as crianças sabem menos.NÀO HÁ apoio pedagógico,mais cobrança também ,pois tem muitos professores que se acham dono do saber e o que eles fizerem já acha que que está correto.AS VEZES FICO PENSANDO SERÁ QUE VALE A PENA SE DEDICAR TANTO?
02/07/2010 20:12:15


9 Marfisa Reis - Antonio GonçalvesBa
A discussão é bastante pertinente no contexto atual. As eleições estão aí e cabe a nós educadores estarmos fazendo o papel de mediador do senso crítico frente aos nossos alunos para assim subtrair novos questionamentos e perceber vários desmandos educacioonais.
27/05/2010 09:22:54


10 vagner ferreira da silva - Belem/pa
A educação precisa tornar o aluno um cidadão participativo politicamente no contexto social em que vive.
21/05/2010 15:12:26


11 bruna de brida da silva - palhoça SC
Olha eu só dei eu olhada mais pelo que eu olhei é muitoo bommmm parabensss....
05/03/2010 16:02:51


12 Alessandra Schultz - São Paulo
Os professores do ensino fundamental e médio precisam, também, receber melhor remuneração.
05/01/2010 16:21:02


13 Reginaldo - Embu, SP
É perfeita a explanação, isto pois, a República Federativa do Brasil constituise em Estado Democrático de Direito, e esta fundamentada pela cidadania conforme inciso II, art. 1º da CF/88. O conhecimento elencado pela disciplina de Sociologia, somente no último ano do ensino médiograde do Estado de São Paulo e ausência nos demais níveis, demonstra e justifica a alienação e afastamento estudantil da política, da adminitração pública. Em minha pesquisa de TCC sobre o CONHECIMENTO DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA DO ESTADO POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO, demostrou tamanho desconhecimento acercado do Estado, da Constituição, dos Poderes e quase nenhuma relação com estes nos três âmbitos e esferas, e em recente estudo no campo educacional LDB, PNE, Conselhos e Câmaras, noto a resistência e afastamento político dos educando, ferindo bruscamento o texto constitucional, bem como a LDB/96, pela ausência de ensino, e discussão sobre a cidadania de Estado, da política, dos Poderes, e dos mecanismos formas e meios da participação popular, da soberania popularart. 14 CF que visa cumprir as premissas da Educação elencados a partir do artigo 205/CF. Hoje o jovem não sabe se quer situarse, entre os entes federativos, desconhece a função e competência dos Poderes, e não interação tanto em defasagem do ensino como pelo próprio afastamento e burocratização dos Poderes, destaco aqueles constituídos através da vontade popular, o voto, assim sendo, o Executivo e o Legislativo, que ocupam a função de Governo no Estado. A premissa constitucional dos estados democráticod diz: somente pela participação popular, temse Estado democrático de Direito, isto é, governo do povo, para o povo, pelo povo quando desta não participação, não raro se estabelecem governos tiranos, formando oligarquias que usurpam o Poder daquele originário, o Povo!!
14/07/2009 16:03:21


14 lucimari - taubaté SP
Acredito que os professores deveriam fazer mais uso do método construtivista onde ele colabora para o crecimento do aluno gradativamente,deveriam ter mais gosto pelo que fazem.
01/06/2009 15:40:48


15 .Roziane - Imperatriz
É um discurso que realmente fala da realidade da qual estamos inseridos.Eu acredito na educação...
28/03/2009 15:52:53


16 tony fontoura - Catolé do Rocha PB
meu comentário a respeito deste texto analisado acima confesso que foi muito bem dirigido e passado. É a pura realidade tudo o que foi comentado. Infelizmente em alguns pontos a nossa educção está muito a desejar.
27/11/2008 10:15:42


17 Lucimara Trindade de Góes - Wenceslau Braz
Ao ler o seu artigo, fiquei encantada por ver que o senhor, mesmo sem estar aqui em minha cidade, trabalhando na escola em que trabalho relatou o diaadia que vivemos, até mesmo o eu finjo que ensino e os alunos fingem que aprendem . O discurso do momento é a escola em tempo integral, que viria a ser um alívio para a maioria das famílias que deixam seus filhos sozinhos em casa ou soltos pelas ruas, mas a população não percebe que a maioria das escolas mal dão conta da demanda de alunos que possuem em três turnos por falta de espaço físico.
30/09/2008 16:38:22


18 TRS - Andirá
Gostei de seu discurso..o achei bem argumentativo e convincente. Em uma escola de rede pública se o aluno presta ou não atencão a que esta sendo explicado, na maioria da vezes não é de grande interesse ao professor, pois independente da ação do aluno, seu salário será o mesmo todo o mês. Em relacão ao 1° comentario argumento dizendo que, ninguem quer mudar a educação de uma hora para a outra, isso vai com o tempo lógico, mas é preciso ação, apenas promessas em comícios de nada adianta. A escola real é aquela na qual é possivel construir, é aquela na qual esta ao alcance do governo, e esta sitada dnesse discurso, esta em nosso alcance, mas que é dependente do Governo, do Estado. Em relaçao ao 2° comentario a maioria dos alunos são adolescentes, muitos só compreendem a importancia do estudo no 3° ano prestes a enfrentarem os vestibulares, porem se houvesse uma escola com metodos icentivadores e professores motivadores à importancia de uma boa educação maiores seriam os preocupados em aprender. Quanto aos politicos concordo com vc. A educacão que se tem hoje, é o futuro de amanha, Os políticos que nomeamos hj é o futuro de amanha... Com boa educaçao.. qm sabe uma melhor política no país!! :D
09/09/2008 16:24:04


19 Delano - Nova Londrina
Educação não se muda de uma hora para outra. E outra questão, não devemos sonhar com uma escola ideal, mas sim a real, conforme a nossa realidade... Mas sei que é possivel melhorar... Um abraço
04/05/2008 22:33:27


20 Patricia - Chapecó
Bom na minha opinião o seu descurso esta ótimo, pois ali fala toda a verdade da nossa sociedade, como os alunos são pois não adiante se te uma escola nova, bonita e tal; se os alunos não se preocupam em aprender nada, só vão na escola pra encomodar os que querem aprender. Sobre a politica as pessoas estão vendendo os seus votos por coisas produtivas pra há elas, e na verdade elas tinham que escolher o que é melhor para os seus filhos, netos . .
13/09/2007 14:00:06


21 luana morena - salvador
eu acho que deveria conter mais coisas sobre a escola que temos e a escola que queremos!!!
18/04/2007 18:30:59


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