Não presenciamos mais espetáculos como aqueles que eram apresentados no Coliseu Romano, no princípio dos tempos, quando homens se defrontavam com animais selvagens perigosíssimos ou entre si, nos famosos combates envolvendo gladiadores.

Vivemos a velocidade das informações transmitidas pela Internet, acompanhamos tudo o que acontece no mundo praticamente ao vivo, através de transmissões via satélite, lemos nos jornais diários os acontecimentos de véspera, sequiosos por detalhes que talvez tenham sido omitidos pelas redes de televisão ou pela Web.

Continuamos buscando “espetáculos” como as lutas que ocorriam nas arenas de grandes palcos montados no Império Romano. Vemos jogos de futebol ou de basquete, apreciamos as corridas de automóveis ou as touradas, nos interessamos por boxe ou assistimos a versão contemporânea dos Jogos Olímpicos, criados na Antiguidade pelos gregos e que, felizmente, continuam existindo ainda hoje.

Ficamos chocados com a quantidade e a forma com que se praticam crimes no mundo em que vivemos. Buscamos o apoio da lei e das autoridades e, por vezes nos vemos satisfeitos em nossas demandas e, em outras, decepcionados pela ineficácia do estado (governo).

Criticamos os governantes, fazemos novas opções em nossa busca de uma resposta política mais adequada as nossas necessidades. Algumas vezes, insatisfeitos com os procedimentos de políticos e do sistema como um todo, buscamos novas alternativas políticas em sistemas alternativos a nossa República. Nos espelhamos em algumas monarquias prósperas ou nos assustamos com ditaduras e aristocracias que resistem.

Quando nada mais parece resolver os problemas que nos afligem aqui na terra, rezamos e pedimos a Deus (ou aos deuses) que nos auxiliem em nossas dificuldades. Tentamos encontrar na religião (Cristianismo, Islamismo, Judaísmo,...) a solução espiritual que o mundo material não foi capaz de nos prover.

Em outros momentos, rimos, nos divertimos, cantamos, dançamos e vemos representações teatrais. Vamos a shows musicais, nos escondemos no escurinho do cinema, escutamos música e curtimos uma dança em danceterias. Lemos livros e revistas em quadrinhos. Freqüentamos praias, casas de campo e estações turísticas.

Mas, de onde vem tudo isso?
 
Repúblicas, Jogos Olímpicos, ditaduras, casas de campo, música, literatura, informação, forças policiais, leis, espetáculos circenses e lutas corporais... são produtos específicos de nosso tempo?

Claro que não, dirá você, com certeza, se lembrando de suas aulas de história.

Todos os assuntos citados, mesmo estando em uso atualmente, são produtos da ação humana gerados em outros períodos da história da humanidade. Criados por povos tão díspares e diversos quanto os romanos, os gregos, os germanos, os chineses, os árabes, os celtas e por aí afora. Alguns desses povos contribuíram mais, outros um pouco menos.

Uma boa parte dos temas apresentados anteriormente são legados que nos foram concedidos pelos povos das civilizações clássicas européias, mais especificamente pelos gregos e pelos romanos. Porém, como esses povos compuseram seu mundo? Como puderam criar estruturas tão poderosas que conseguiram sobreviver a períodos tão longos de tempo e chegar a nossos dias? De que forma surgiram as pólis gregas e a cidade eterna Roma? Como eram esses locais? Como as pessoas se relacionavam?

Essas e muitas outras perguntas serão respondidas aos poucos, utilizando principalmente o seu próprio esforço e os recursos que se encontram em suas mãos (computador, Internet, livros, filmes, acesso a professores na escola,...). O projeto Coliseum, uma inovadora iniciativa criada pelo Planeta Educação, em parceria com o ITA (Instituto Tecnológico Aeroespacial) inicia um grande jogo, onde o maior prêmio é o conhecimento, a sabedoria. Para vencê-lo, una-se a seus parceiros virtuais, siga as dicas, leia os textos e responda as questões propostas da forma mais completa que puder.

O tema escolhido para nossa partida não podia ser mais instigante. Iremos a Roma Antiga. Desvendaremos os segredos dos governantes romanos, descobriremos a origem desse povo tão poderoso, entenderemos os caminhos da cidade (e para ela também, afinal, como diziam naquela época:- “todos os caminhos levam a Roma”), os meios utilizados pelo exército para vencer as batalhas e muitos outros temas relativos ao maior de todos os impérios. Boa viagem!