Durante 10 dias, aproximadamente 310 horas de programação a cidade de São Paulo se transformou na capital nacional da cultura.

É, o Brasil está chegando lá, a 19a Bienal Internacional do Livro de São Paulo ofereceu, nesse período, 1,5 milhão de livros, 3 mil lançamentos, quase 700 sessões de autógrafos e reuniu um time de grandes nomes da literatura nacional e estrangeira.

Sediada em uma área de 57,6 mil m2 em um dos maiores espaços desde a sua criação em 1970, a Bienal recebeu mais de 800 mil visitantes - maior público de suas edições. Em 2004, menos de 600 mil pessoas passaram pela feira organizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).

Com a presença de escritores brasileiros, estudantes (do Programa de Visitação Escolar), educadores, apaixonados pela literatura e brasileiros como todos nós o lugar encantou e deslumbrou em algumas horas de presença. Um ponto de encontro com os livros e, também, com os profissionais da educação.

Crianças de todas as idades percorriam os corredores, entravam nos estandes, folheavam livros e contavam suas moedinhas para adquirir um exemplar. Era impossível não esbarrar em uma.

Além dos milhares de títulos à venda, a ampla e diversificada programação cultural da Bienal atraiu a atenção de grande parte dos visitantes.

Um dos maiores sucessos em todas as edições, o Salão de Idéias promoveu 44 sessões, todas gratuitas, totalizando 119 autores, 20 deles estrangeiros. Mais de 9,5 mil pessoas participaram ativamente debatendo as obras dos escritores e suas opiniões a respeito dos mais diferentes assuntos.

Passaram pelo Salão, entre outros nomes de prestígio: Rubem Alves, Affonso Romano de Sant’Anna, Ziraldo, Pedro Bandeira, Augusto Cury, Fernanda Young, Danuza Leão, Roberto Shinyashiki, Moacyr Scliar, Ana Maria Machado, Pasquale Cipro Neto, Ferreira Gullar, Ruy Castro, Fernando Morais, Ignácio de Loyola Brandão, Maurício de Sousa, Mario Sergio Cortella e Lygia Fagundes Telles, e os internacionais Lawrence Block, Gary Shteyngart, James Hunter, Mark Baker, Laura Kipnis, Patrick Charaudeau, Sidney Pike, Rosa Montero, Lou Marinoff e a cineasta Lina Wertmuller.

Durante os 11 dias, a Bienal também ofereceu uma programação cultural virtual que pôde ser acompanhada por internautas de todo o País. O site www.bienaldolivrosp.com.br disponibilizou notícias em tempo real de todas as atividades paralelas e acontecimentos mais importantes. Quem estava longe, teve a oportunidade de conversar com autores sobre os mais diversos temas nas 86 salas de bate-papo.

É a festa do livro, o evento máximo para quem gosta de ler. É o povo do livro, e esse povo está aumentando.

Esperamos ansiosos pela 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.