Marta Gil - 23/02/2006
Além do alcance
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Planeta Educação - Quais são suas origens? Sou Paulistana. Fiz Ciências Sociais e História na USP e durante um bom tempo trabalhei como Socióloga e como pesquisadora na área da educação. Em 1976 eu comecei uma carreira paralela, fui convidada por um senhor que era cego, já falecido, o professor Geraldo, para fazer uma pesquisa sociológica sobre cegos. Ele trabalhava com a colocação de cegos na indústria, uma coisa super pioneira, e sentia falta de informações. Naquela época já existia o projeto Rondon no Brasil, e ele conseguiu vender essa idéia a eles. Eu relutei muito em fazer essa pesquisa, achava que isso não era assunto para uma socióloga, era coisa de Assistente Social, mas ele insistiu muito. E eu comecei o procedimento de pesquisa, fiz um levantamento bibliográfico e me dei conta que não tinha quase nada sobre o assunto, então montei um questionário com perguntas muito básicas para saber o perfil da pessoa com deficiência visual. Quantos anos tinham? Se existia alguém na família com a deficiência visual? Se estudavam ou já tinham estudado? Até que série? Se trabalhavam? E umas das perguntas mais importantes – Porque você acha que ficou cego? O Projeto Rondon topou e esse foi um trabalho voluntário. Pesquisamos regiões muito carentes nos estados brasileiros. De 1976 até 1982 preenchemos mais de seis mil questionários. A questão da deficiência naquela época era um tabu, era muito difícil. Os deficientes ficavam escondidos dentro de casa, a família tinha vergonha, a própria pessoa tinha vergonha, a grande maioria não sabia o que era braile e nunca tinha ouvido falar. O que sabiam era escutado do rádio. Essa pergunta (sobre os motivos da cegueira) me deixou muito impressionada, as mulheres atribuíam a uma queda de resguardo do parto. Naquela época as mulheres após o parto deveriam ficar 40 dias em resguardo, imagina uma mulher paupérrima, ela não ia mesmo ficar 40 dias porque a família precisa dela. Eram famílias muito jovens, mesmo se tivessem ficado cegas com 50 ou 60 anos atribuíam a uma queda de resguarda. Tinham muitas respostas também do vento - bateu um vento fiquei cego. Outras sobre os tabus alimentares: comi manga, tomei leite e fiquei cego. Então os estudantes tinham a orientação:- não interessa o que acham, o que a pessoa fala você escreve, não é para fazer cara, não é para dizer nada. Eu fui ficando muito impressionada porque essas pessoas não tinham acesso a oftalmologista, não tinham noção de que muitas delas provavelmente deviam ter a cegueira devido à catarata, que é uma coisa que você opera. Em 1982 o Projeto Rondon acabou, como era um trabalho totalmente voluntário eu tabulei uma base de dados, foram impressas e mandamos para bibliotecas do Brasil, para ONU e distribuímos em todo lugar. Eu parei de trabalhar com isso, mas fiquei com a questão da falta da informação. Alguns anos depois fui falar com uma amiga que me informou de uma associação americana que estava vindo para São Paulo. E eu estava trabalhando com sistema de informações nesta época, então fiz uma proposta para empresa e voltei a fazer pesquisas, levantamento biográfico. Fiquei com uma bolsa por quatro anos, pedi afastamento do meu emprego como socióloga e fui bater na porta da USP. Graças a Deus eles toparam e, em janeiro de 90, eu comecei a trabalhar na USP.
Eu tive uma professora de Sociologia genial. É uma mulher muito inteligente, culta, competente e eu tive sociologia no normal e eu adorei. Essa foi uma grande influencia e a outra foi essa questão do social, que sempre me preocupou, me interessou, no curso normal eu fiz uma seria de ações nesta área e logo depois da faculdade eu dei aula numa favela, por dois anos. Planeta Educação – Você resolveu a trabalhar com portadores através desta influência? Foram dois caminhos. A pesquisa certamente influenciou e tem um outro lado. Minha família tem uma incidência muito alta de deficiência, minha avó materna teve seis filhas, minha mãe é a segunda e a última tinha Down. Era pessoa bastante afetada, nasceu quando minha avó tinha 40 anos e ela fez coisas fantásticas que hoje em dia chamamos de inclusão. A forma era muito intuitiva. Minha avó tinha um bom casamento e meu avô dizia que a filha com síndrome de Down era um presente de Deus, porque tinha solidificado mais ainda o casamento. Quando essa filha nasceu ela disse que devia existir algum método de ensino especial, então ela largou meu avô, o deixou com as seis meninas e ficou alguns meses em Belo Horizonte estudando e se preparando para cuidar dessa criança. Quando eu tinha três anos os meus pais estavam passando por uma situação econômica difícil e nós fomos morar com uma tia. Essa minha tia tinha uma professora particular em casa e essa professora me colocava do lado dela, porque uma criança que não tem deficiência vai estimular, vai interessar. Eu também me beneficiei muito, a minha mãe dizia que com dois anos eu distinguia azul claro e azul escuro que não é comum criança desta idade. E a gente cresceu vendo meus avós tratarem com muita tranqüilidade dessa minha tia com Down. Eu via meus amigos chegando a casa e se assustando:- O que é isso? Eu dizia como o que é isso, é minha tia. Eu achava que aquelas crianças eram totalmente bobas, não é que não sabem, é que a gente não usava a palavra Síndrome de Down porque não era mesmo da época, era mongolóide. Mas era o que falavam e pronto. E a gente sabia o que era, até onde era, ninguém ficava inventando nenhuma bobagem. O meu pai tinha uma deficiência física, e sempre teve bom humor, trabalhou, criou suas filhas, fizemos faculdade ele deu uma casa para cada um. Enfim, fez tudo o que os pais conseguem e podem fazer. Ele foi uma pessoa muito ativa, trabalhou muito, brincava muito, sempre de bem com a vida e eu vi esse exemplo. A minha irmã também tem uma deficiência física, ela manca um pouco. Tinha coisa que ela fazia outras não, mas era só isso. Então esses exemplos todos para mim foram muito importantes. Porque eu tive a sorte de ter uma família muito tranqüila, que me fez participar e encarar com muita naturalidade à questão. Planeta Educação - Encontrou muitos desafios para enfrentar tudo isso? O maior desafio foi vender a idéia. Na época não era Rede Saci, era uma outra ONG, chamada Reintegra. Tinha muita coisa nova, quando eu fiz o projeto, no começo de 90, computador você só tinha aqueles grandões. A idéia de trabalhar em rede era muito nova, de trabalhar com informação na área da deficiência e colocar em uma universidade foi uma grande jogada. Naquela época quem tinha atendimento era pela APAE, AACD, etc. Atendimentos, reabilitações, serviços, e muito pouco. E a Universidade menos ainda porque isso era considerado uma questão de caridade, não era visto como cidadania, direito, a palavra inclusão não era falada, começava-se a falar em integração. Mas o direito a informação era uma coisa muito nova, então para deficiente a gente precisa fazer campanha para cadeira de rodas, você precisa dar sopa, A cadeira de rodas é um meio, não um fim. Um meio para ele trabalhar, passear, é uma ferramenta. Na época era visto como um fim. Eu vou dar uma cadeira de rodas e pronto acabou. Não, agora que vamos começar. Foi muito difícil eu vender essa idéia. Até hoje é difícil. Planeta Educação - E quando nasceu a Rede Saci? Em 1999, foi a partir deste trabalho da Reintegra, o trabalho foi crescendo. E quando começa, a Rede Saci herda muita coisa, pois a gente já tinha uma caminhada de 9 anos. Planeta Educação - Como nessa trajetória você avalia a participação da iniciativa privada? Essa preocupação é muito nova, existe até uma lei que obriga e incentiva participação. É super importante, porque o governo não vai dar conta, em nenhum lugar do mundo. É muito novo, tem muitas iniciativas legais, mas tem também muitas bobagens. Às vezes as empresas simplesmente cumprem a lei e dizem que é responsabilidade social, mas não vai ganhar medalha porque cumpriu a lei. Isso é tão interessante, por exemplo, o SENAI de são Paulo, colocou cegos na indústria no processo de inclusão, desde 1952. Eu acho que vale a pena as empresas investirem nisso, elas tem um papel muito importante nessa área. Assim como a parceria da Futurekids e a Rede Saci - É uma parceria que muito nos honra, entendemos que uma rede é plural, é tecida com muitas mãos, muitos parceiros e com a Futurekids temos encontrado uma sintonia muito forte. É uma coisa que está sendo muito boa, queremos fazer outras, queremos fazer mais. Além de ser muito importante tem sido prazeroso. Planeta Educação - Como você classifica a educação pública para Portadores de Necessidades Especiais no Brasil? As escolas e os professores estão se abrindo. É um processo, será demorado, terá momentos em que vamos ficar desesperados, os alunos vão sofrer. Por outro lado tem mil exemplos legais, bacanas. É um caminho que está sendo construído, não tem uma receita. Eu sou muito otimista e acho que professor, mesmo da escola pública, que luta com tanta dificuldade, tem uma coisa de educador, tem uma sede de ir atrás de ter conhecimento, informação. Então eu acho que daqui a uns 10 anos vamos estar com uma situação muito diferente. Planeta Educação - O portador de deficiência existe desde sempre, assim como a Educação. Por que este processo de inclusão é tão demorado? Durante muitos séculos a sociedade ou matava ou o deixava trancado e isolado, hoje ele participa da inclusão. E o que a gente está descobrindo na área da educação é que a hora que o professor recebe uma criança especial na sala de aula é um desafio. No primeiro momento ele vai ter trabalho porque vai ter que rever sua pratica pedagógica, tudo aquilo que ele já fazia e sabia fazer. Mas quando ele repensa e recria o material pedagógico, mais concreto, esse material acaba incluindo todos os alunos, porque cada vez que o ensino fica mais perto da realidade da criança, todos saem ganhando. Mesmo pedagogicamente, como pessoa. Eles estão aprendendo a conviver com a diversidade e esta é a proposta. Planeta Educação - Como você classifica o uso da Tecnologia na Educação? Fundamental. A tecnologia da informação e da comunicação é importante para todos, em especial para a pessoa com deficiência, seja lá qual for. Para muitos é a única possibilidade que ela vai ter para se comunicar. Se você pensar, por exemplo, nas pessoas que tem paralisia cerebral, que não consegues falar ou falam com muita dificuldade, mas têm uma inteligência preservada elas podem se comunicar por computador. É fantástico. Quando eu era menina, o cego vendia vassoura, era a profissão que ele tinha. Hoje em dia tem cego que é analista de sistemas, ganhando muito bem, podendo ter uma família. As pessoas têm que fazer exercícios, normalmente apertando uma bolinha, coisa mais fácil do mundo, se a pessoa está usando o teclado, o mouse ela já está exercitando e melhorando. Muitos jogos estimulam toda a questão da atenção, da memória. Para a pessoa que teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral), muitas vezes estes jogos ajudam a recuperar a memória, a capacidade de concentração e se a pessoa tem certa idade é uma hora que ela pode interagir, fica uma coisa gostosa e prazerosa. Outra possibilidade do uso das novas tecnologias é da troca da informação e da socialização. É o mundo todo, você conversando com todas as pessoas. Aprendendo o que deu certo lá e trazendo pra cá. A socialização do saberes, a possibilidade de colaborar e conseguir com o outro. Você não tem fronteiras. Planeta Educação - Quais os próximos projetos? Eu não sei ainda. Estou estudando e fazendo trabalho como autônoma sobre a AIDS na deficiência e está sendo uma área nova para mim e acho que para área da deficiência também. Infelizmente a epidemia de AIDS continua se expandindo e essa questão remete para outras mais fundas, como a da sexualidade e do respeito que a pessoa tem com ela mesma. Se eu me respeito eu vou escolher o meu parceiro, vou me preservar e vou exigir que meu parceiro, assim como eu, faça o mesmo. A mulher com deficiência muitas vezes tem uma auto-estima tão baixa que qualquer um está bom. Elas têm medo de exigir do parceiro preservativo e muitas vezes contraem AIDS por abuso sexual. O abuso sexual ainda é assunto muito crítico, na área da deficiência ele é mais ainda. É muito alto e poucas pessoas têm coragem de dizer que foram abusadas desde criança, normalmente pela própria família, que é uma coisa horrorosa. As pessoas se aproveitam da questão da deficiência mais ainda. Então esse é um trabalho que está me envolvendo muito. Envolve todas essas questões de auto-estima, beleza, orgulho, identidade visual que a gente ainda precisa trabalhar na área da deficiência. A sociedade cobra muito isso e dependendo da sua deficiência você não consegue. É uma nova fronteira que temos que trabalhar. Planeta Educação - Como você imagina finalizar sua carreira? Não faço idéia. Eu gostaria que a Rede Saci continuasse independente da minha pessoa. Eu acho que o caminho vai se desenhando, Deus vai colocando as coisas na hora certa. Em 2006 eu acredito que terá mudanças, mas eu ainda não consigo enxergá-las. |
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Entrevista e Fotos : Renata Dias |
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1 Maria Linda Lemos Bezerra - Fortaleza
Cara Marta Gil,
Gostei imensamente do seu artigo Dos Cegos, pelos cegos, para os cegos que vi na agenda do Daniel Cordeiro, Presidente do CEDEFCE. Tenho três artigos para enviar para o PLANETA Educação. Como devo proceder para enviálos?
21/01/2013 05:29:23
2 Celia Regina de Souza Borges - Sumare SP
Marta Gil, realmente é um belissimo trabalho. É muito gratificante conhecer pensadores que lutam pela melhoria da qualidade da Educação. Parabéns!
25/01/2012 22:16:54
3 Patricia Mattioli - Bauru
Não poderia deixar de estar presente neste espaço, dando meu depoimento.
Conheci Marta Gil pela Planeta Educação durante uma mesa redonda sobre inclusão, a qual participou na cidade de Bauru.
Tive o prazer de conhecer pessoalmente essa pessoa tão carismática. Uma pessoa grandiosa, no corpo e na alma.
É uma honra poder acompanhar seu trabalho magnífico.
Enfim só tenho elogios a dizer sobre essa profissional e amiga.
03/07/2011 16:55:59
4 FABIANO ANDRADE - Paraibuna SP Vale do Paraiba
Marta Gil, é um prazer imenso ver o quanto luta pela inclusão de deficientes no ensino. Em breve estarei lançando um site intitulado Educar e Incluir, inclusive foi tema do meu Trabalho de Graduação na Universidade do Vale do Paraiba na qual também se formou. No momento procuro parcerias para dar andamento a esse trabalho que irá sem sombra de dúvidas colaborar com essa crianças que sofrem tanto com a falta de estruturas e metodologias de trabalho que atenda deficientes visuais. Resumidamente: o site será um caminho para que o professor possa acessálo e pegar algumas idéias de como abordar um tema e montar uma maquete no intuito de atender a esse novo público o qual venha a lecionar.
Mais uma vez, parabenizo pelo trabalho realizado.
Um forte abraço,
22/06/2010 09:47:17
5 lidiane souza dos santos - ilha solteira sp
PARABÈNS POR ESTA TÃO LINDA ENTREVISTA. SOU PEDAGOGA, E Á ALGUNS ANOS TRABALHO COM PESSOAS COM DA.LUTO PARA QUE AS PESSOAS COMPREENDÃO QUE NÃO TEMOS PESSOAS PORTADORAS DE DEDEFICIENCIAS, OU ELAS SÃO OU NÃO SÃO DEFICIENTES. QUE TODOS TENHAM RESPEITO POR ESSAS PESSOAS.
16/03/2010 14:51:26
6 Maria Cristina Galli Nacli - Macatuba sp
OI,Marta Gil, fiquei deslumbrada com a sua entrevista. Acredito que és uma pessoa iluminada por Deus. Percebi que tens um grande coração, sua criatividade e sabedoria são preponderantes na ajuda ao próximo com muito amor.
27/05/2009 15:23:33
7 IRANI JORGE BOIA - CATAGUASES_M.G
LINDA ENTREVISTA, PARABENIZO PELA PESSOA HUMANA QUE VOCE É, SEMPRE PESSANDO NO PRÓXIMO, PARABÉNS!!!!!!!!!.SOU TANBÉM EDUCADORA,LECIONO FÍSICA E MATE MÁTICA AMO O QUE FAÇO. ABRAÇO IRANI.
02/03/2009 20:48:30
8 AURIONEIDA FERNANDES - PARNAÍBAPI
MARTA GIL,
A SUA SIMPLICIDADE E A FORMA NATURAL DE FAZER COM QUE A INCLUSÃO ACONTEÇA, ME ENCANTA MUITO. VOCÊ É ESPELHO.
15/10/2008 17:22:06
9 joana Darc gonçalves Ferreira - Paracatu minas gerais
Adorei esta reportagem
05/05/2008 14:05:25
10 Michelli Borges - São Paulo
Olá Marta Gil, sou estudante de pedagogia e gostaria de tirar uma dúvida. Qual a nomenclatura correta para se usar com relação aos deficientes. Pois na LDB 9394/96 No Cap. V, que a senhora deve conhecer muito bem por sinal fala-se de Educação Especial. E que entende-se por Educação Especial alunos portadores de necessidades especiais. Vejo que a senhora trata como deficientes. Qual a utilização correta?
Grata
Michelli
01/04/2008 11:29:33
11 ROGERIO ROCHA - SÃO PAULO
MATERIA MARAVILHOSA, SOU ADIMIRADOR DA MARTA GIL UMA MULHER DE SENTIMENTOS NOBRES......VOU DEIXAR AQUI MEU ESCRITO NESSE PEQUENO E MAIL E SE POSSÍVEL RECEBER NOTÍCIAS DESSA MULHER ENCANTADORA QUE FAZ A DIFERENÇA EM NOSSO PAIS OU MELHOR NO MUNDO ...............ABRAÇO
25/02/2008 18:22:47
12 Wesley Souza / MG - Belo Horizonte
Lendo seu artigo, parabenizo pelo tema uma vez que sou professor de matemática e defendo a inclusao social. Gostria de receber seu email uma vez que venho trabalhando com projetos educativos da história da matemática em escolas que também são aplicáveis à educação especial. Para se inteirar mais dos meus trabalhos favor visitar o site www.matemáticaalternativa.com
grato
16/12/2007 23:56:07
13 Tatyanne Hideco Monteiro - Acreúna- Go
Vendo seu artigo adorei, lendo ele percebi toda a sabedoria que a senhora tem, com isso quero pedir uma ajuda. Sou estudante de Direto e estou fazendo um projeto sobre abuso sexual em crianças de uma forma que possa alertar os filhos sobre o assunto e preveni-los, estou na fase de questionários, como não sou estuda sobre este assusto a Senhora poderia me ajudar com um questionário, caso a senhora possa envie para o meu email. Desde de já obrigada.
27/05/2007 16:42:02
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