Sabem aquela revista tão legal que quando começamos a ler a primeira página não paramos enquanto não chegamos na última? Pois esse é o caso da publicação “Aventuras na História”, da família Superinteressante, da editora Abril. E olha que o comentário anterior não se destina apenas as pessoas que gostam de história, mas a qualquer leitor ávido por narrativas que conseguem informar e entreter de forma ágil, convidando o interessado a buscar mais informações, aprofundando seus conhecimentos.

E o melhor de tudo é saber que o projeto de uma revista de história num país como o Brasil tem dado certo (existindo espaço para outras importantes publicações, como a “Nossa História” ou a “História Viva”), a tal ponto que “Aventuras na História” se tornou uma edição mensal e, para a felicidade dos internautas, possui um site na internet.

Dizem que o Brasil não tem memória, o que de certa forma é comprovado através de situações como a não valorização de atletas, artistas, músicos, literatos e tantos outros notáveis que fizeram a nossa história ser digna de orgulho e respeito ou ainda quando vemos políticos com histórico duvidoso conseguirem se reeleger.

Isso pode ser desmentido, por outro lado, quando percebemos que os brasileiros gostam de ler sobre a história de seu país e do mundo ou mesmo quando prestigiam produções cinematográficas e teatrais que destacam as nossas tradições e os diferentes contextos e acontecimentos que marcaram a vida nacional. O crescimento do setor editorial voltado para as ciências e, particularmente para a história são comprovações desse interesse. O crescente público que tem ido aos cinemas e teatros para apoiar produções com fundamentação histórica também.
Podemos afirmar, categoricamente, que o trem da história não foi perdido e não o será. Enquanto tivermos possibilidades interessantes de pesquisa e leitura, as ciências humanas conseguirão a necessária atenção do grande público.

E por que devemos ler e saber história?

Já imaginaram o que aconteceria conosco se não tivéssemos a capacidade de resgatar nossos arquivos de computador. Se pudéssemos utilizá-los somente no dia em que o produzimos. Ou o que ocorreria se todo o conhecimento produzido pela humanidade fosse colocado numa gigantesca HD (Hard Drive) e dele dependesse o resgate dessas informações se de repente um colapso no sistema nervoso central apagasse tudo?

Imagine-se trabalhando amanhã sem ter todos os dados que você construiu ao longo de meses ou anos de trabalho disponíveis. Um trabalho acadêmico ou um projeto arquitetônico que consumiu estudos prolongados, relatórios de vendas ou fichas de todos os seus pacientes, letras de músicas ou o livro que você sonhou escrever durante toda a sua vida... Tudo teria se apagado...

A história é a memória coletiva. O elemento essencial que nos diferencia e nos permite aperfeiçoamento. A ferramenta que nos leva a admitir erros e pronunciar nossas desculpas. Somos seres humanos e precisamos ser lembrados a todo o momento da essência que nos constitui, por esse motivo devemos olhar nossos antecedentes, vislumbrar nossa heterogeneidade, entender nossas raízes, compreender nossas diferenças, celebrar a existência ou ainda sentir o gosto amargo das derrotas e ressentimentos. Sem a história não teríamos como fazer isso...

Por esse motivo, publicações e sites como o da revista “Aventuras na História” (http://super.abril.com.br/historia) devem ser visitados e prestigiados, pelo bem de nossa memória e pela própria necessidade de crescermos, aprendendo com nossos erros e acertos do passado.

O Site

Há setores do site destinados exclusivamente aos assinantes da revista, apesar disso, os demais links oferecidos dentro da homepage da “Aventuras na História” nos fornecem alguns recursos e possibilidades muito interessantes. Entre as principais alternativas destacamos as seguintes (acesse os artigos clicando Index no menu localizado logo abaixo do logotipo da revista):

1- Duas ou três matérias publicadas na última edição da revista são disponibilizadas para os internautas. Elas podem ser colocadas na íntegra, nos mesmos moldes da revista, ou ainda sem determinados trechos para incentivar os visitantes do site a comprar a edição nas bancas. Em ambos os casos (publicação integral ou parcial dos artigos) o material é de leitura fácil e desperta o interesse dos leitores.

2- A Máquina do Tempo contém várias colunas, entre as quais as Notas Arqueológicas que são notícias recentes ou ainda publicadas em outros meios (revistas, sites, livros) que nos colocam a par de pesquisas acerca de temas polêmicos, controversos. A cada nova revista o conteúdo oferecido pode variar, com a abertura de diferentes materiais a visitação do internauta.

3- Outra coluna disponibilizada para nossa consulta na Máquina do Tempo foi “Como fazíamos sem...”. Os artigos destinados a esse setor do site nos contam como era a vida das pessoas no passado quando não tinham a seu dispor os mais diversificados artefatos como utensílios domésticos, medicamentos, meios de transporte, roupas,... Desperta a curiosidade de muita gente!

4- Acessando no menu principal da homepage (aquele que fica embaixo do logotipo da “Aventuras”) o link para “Museus do Mundo”, temos acesso a um dos trabalhos mais charmosos dessa publicação, com alguns dos mais ricos e importantes museus do mundo sendo apresentados através de um infográfico virtual (uma imagem desenhada detalhando aspectos arquitetônicos internos e externos dessas magníficas construções que, com o auxílio do mouse, nos permitem ver algumas obras e alas desses extraordinários centros de cultura e arte).

Que tal ficar sabendo um pouco mais sobre a vida cotidiana em Vila Rica na época da mineração
do Brasil Colonial; O que vocês acham de conhecer um pouco melhor a máquina voadora
do Barão Vermelho; Como viviam os jesuítas e os índios na São Paulo do século XVI?
Confiram nos Infográficos do setor Info-História!

5- O setor Info-História também utiliza os infográficos virtuais para enriquecer os conhecimentos dos internautas. O foco, entretanto é voltado para contextos, situações ou personagens específicos de determinados momentos da história. Pudemos, por exemplo, ver como funcionava o avião do Barão Vermelho ou ainda de que forma se organizava Nova Iorque no século XIX.

6- “Hoje na História” nos coloca em dia (literalmente) com os acontecimentos marcantes destacados na história do dia de hoje. Quem nasceu ou morreu (estadistas, políticos, pacifistas, artistas, inventores), as guerras que começaram nessa data, os conflitos que foram resolvidos, as invenções que mudaram o mundo, grandes feitos do esporte,...

7- O link “Biblioteca” nos coloca em contato com alguns dos melhores lançamentos do mercado editorial brasileiro para a área de história, filosofia e humanidades em geral. É ponto de encontro obrigatório para os que curtem uma leitura de primeira!

8- Há ainda o link “Multimídia” que permite ao internauta encontrar e usar diferentes papéis de parede ou protetores de tela, escutar áudios históricos ou ainda desfrutar de alguns jogos. O site promete para breve incrementar esse setor com vídeos, links, plug-ins e slide-shows.

Aos Professores

Que tal conhecer o Masp por dentro? Faça uma visita online pelo site da revista “Aventuras na História”
o nosso mais conhecido museu. Aproveite e dê uma passadinha pelo Guggenheim ou pela Biblioteca de Londres.

A tecnologia tem nos possibilitado acesso a uma riquíssima e variada gama de recursos para enriquecer nossas aulas e, principalmente, nosso conhecimento. Não podemos desprezar o poder da internet. A rede mundial de computadores nos concedeu algumas ferramentas poderosas, que podem ser utilizados como incentivos a nossa criatividade. Entre esses meios recém-surgidos, não há como não destacar aquilo que chamamos de Multimídia.

A multimídia como todos sabem permite aos internautas que assistam vídeos, consultem textos, escutem música, acessem notícias ou ainda que escrevam e interajam com outras pessoas de qualquer parte do planeta.

Seria muito interessante se percebêssemos que podemos copiar esse modelo e adapta-lo para o trabalho nas escolas. Isso pode ser feito e já há mostras disso. Jornais como a Folha de São Paulo e revistas como Aventuras na História e todas as que compõem a família Superinteressante já traduziram a linguagem multimídia para o papel. Preste atenção, esta a seu alcance. Perceba como eles fizeram isso e use em suas aulas.

Seus alunos irão gostar, suas aulas ficarão mais dinâmicas, o processo educativo se efetuará com muito maior facilidade. Você ficará muito mais satisfeito e realizado. Ao entrar no site de Aventuras na História (http://super.abril.com.br/historia) e ver a revista ao mesmo tempo percebemos como esse trabalho foi bem realizado pelos editores e jornalistas que produzem esse excelente material. Aprendam com eles. Educação é, fundamentalmente a capacidade de enxergar esses caminhos, mesmo que não existam professores para encurtar nossa rota...