Carpe Diem
João Luís de Almeida Machado é consultor em Educação e Inovação, Doutor e Mestre em Educação, historiador, pesquisador e escritor.

Muitas risadas em meio as tempestades - 16/06/2015
João Luís de Almeida Machado

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Quando sombras avançam sobre o horizonte, num prenúncio de chuva ou tempestade, seja qual for a intensidade que tiver tal precipitação, muitas pessoas se entregam a uma renúncia, a de acreditar que faça sol ou faça chuva, o sorriso, a alegria e a felicidade não podem sair de cena.

O gênio Charles Chaplin praticou isso como ninguém. Seu imortal Carlitos era a autêntica encarnação do sorriso que surgia em meio a tempestades fortíssimas, como a pobreza ou o desemprego, por exemplo, em obras primas como “Tempos Modernos” ou “Em Busca do Ouro”.

Precisamos aprender a rir mais, a rir de nós mesmos, a não levar a vida tão a sério.

Há muitos dias desperdiçados por cada um de nós por conta de coisas que algum tempo depois nem ao menos nos lembramos.

Há muitos dias sem risos porque não valorizamos coisas belas que fazem parte de nosso dia a dia como o nascer ou o por do sol, o abraço da pessoa amada, um passeio no parque com os filhos, um sorvete a refrescar no calor do verão ou uma linda canção a tocar na rádio, daquelas que gostamos de cantar junto com o artista.

Na vida, como na arte, há momentos de tristeza e de felicidade. Não podemos, no entanto, deixar que o que nos causa tristeza prevaleça, ainda que em determinados momentos ou situações isso seja realmente muito difícil, como quando perdemos alguém que amamos, por exemplo. As lágrimas, a dor, o sofrimento são inevitáveis em situações como esta, sendo assim, permita-se o silêncio, o choro, o recolhimento, o grito ou a forma de expressão que lhe convier.

Quando perceber, no entanto, que no balanço da vida, no cotidiano, aquilo que causa tristeza, ainda que não seja por motivos tão fortes, está lhe derrubando, permita-se o riso, a alegria e a felicidade.

Como? Liberte-se da opressão daquilo que está jogando você para baixo. Faça algo que lhe dá prazer.

Assista uma comédia rasgada e dê gargalhadas sem se importar com o que os outros podem pensar deste ato aparentemente louco num mundo ainda mais louco, sério e fechado.

Se são as músicas que te elevam a alma, faça uma seleção das trilhas que levantam seu astral e mergulhe nas composições, nos acordes, nos ritmos e nas vozes ou sons dos instrumentos.

Se é o mar, a cozinha, uma boa leitura, um bate-papo com os amigos, uma caminhada com seu animal de estimação, um jogo de futebol ou de vôlei, tanto faz, o importante é que você se divirta, ria muito e se liberte daquela infelicidade que o acompanhava.

Torta na cara também resolve! O importante é não passar em branco e resolver o amargor ou a tempestade com muitas gargalhadas!


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