Ensino de Línguas
Camila Monteiro da Silva Camila Monteiro da Silva é Mediadora da Informática Educacional na Planeta Educação; cursando Pedagogia; Possui experiência em desenvolvimento de projetos pedagógicos utilizando recursos tecnológicos.

Ninguém ousa duvidar que a Linguagem oral e escrita são imprescindíveis na formação - 20/08/2013
Camila Monteiro da Silva

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Ilustração lingua

A linguagem oral e escrita constitui atividades fundamentais para o alcance de uma prática pedagógica eficaz para a formação de indivíduos. Essas práticas devem se fazer presentes no cotidiano escolar e na vida dos alunos, desenvolvendo uma aprendizagem significativa e tornando instrumento de vida, transformando o futuro e produzindo um conhecimento que só será adquirido quando apropriarem-se dessas ferramentas essências de ensino.

Conforme Moacir Gadotti (1982,p.17) : “O ato de ler é incompleto sem o ato de escrever. Um não pode existir sem o outro. Ler e escrever não apenas palavras, mas ler e escrever a vida, a história”. Observa-se, portanto, que através da leitura e da escrita exercita-se a inteligência integrando ao mundo e adquirindo novos conhecimentos. Tanto uma quanto a outra, trabalham juntas dando a capacidade de associar ideias, planos, sintetizar assuntos formando pessoas mais críticas e renovando a criatividade.

Ao compreender a atividade como um método de construção de significados, um ponto relevante é a escola, que tem grande responsabilidade na iniciação desse trabalho. É comum deparar-se com uma prática de ensino da leitura baseada na decodificação de palavras, desconsiderando a construção do sentido do texto vendo uma tentativa de se ultrapassar o nível da decodificação, tendo práticas de leituras numa concepção autoritária, resultando, de uma forma ou de outra em um trabalho tradicionalista.

De Pietri (2007, p. 31), ao relatar sobre o ensino de leitura na escola, menciona que:

A leitura de textos na escola tem como objetivo, nessa tradição, a busca de um sentido único, aquele que teria sido determinado pelo autor, e a tentativa de controle desse sentido. A atuação sobre o texto se faz, assim, de modo a não atingi-lo em sua concretude, em sua materialidade, o que confere à leitura escolar um princípio de superficialização.

A visão do autor ratifica que a escola ainda está centrada numa prática tradicionalista e que essa prática não contribui para o crescimento do aluno enquanto leitor, tendo em vista que o aluno fica preso àquela leitura pronta, pré-estabelecida e não consegue ou não é instigado a atribuir significados aos textos.

A partir do contexto, é correto afirmar que a linguagem oral e escrita são imprescindíveis para sociedade formar leitores e produtores de texto com qualidade. Faz-se necessário a conscientização dos educadores para essa missão de grande importância para a vida individual, social e cultural do ser humano.


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1 COMENTÁRIOS

1 Maria Stella Ferreira Campos - Caçapava
Excelente texto, parabéns Camila!
21/08/2013 08:07:45


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