Conhecido pelos estudantes, o ENEM é o Exame Nacional do
Ensino Médio, que avalia o desempenho do aluno ao fim do
ano.
Esse exame proporciona aos estudantes a chance de pleitear uma vaga em
universidades federais e particulares sem a necessidade de fazer o
vestibular.
Para isso ocorrer, a nota obtida no ENEM deverá ter uma boa
pontuação no SISU, que é o sistema
unificado de seleção, o qual direciona os
candidatos às vagas nas instituições
públicas de ensino superior, com base na nota obtida no ENEM.
Outra forma de se ingressar nas universidades privadas utilizando a
nota do ENEM é pela seleção do SISU
através do PROUNI, que, por sua vez, oferece bolsas
estudantis a brasileiros sem diploma superior.
Para se inscrever no programa, o estudante deverá ter renda
familiar de menos de 3 salários mínimos e ter
feito o ensino médio em escola pública e, no caso
de escola particular, ele terá que ter estudado como
bolsista.
Além desses requisitos, o aluno também
terá que ter obtido pontuação maior
que 400 pontos no ENEM.
A controvérsia de tantas regras e siglas é pela
forma pouco ágil e ineficiente que o Governo libera as notas
do ENEM para o sistema do SISU.
Essa lentidão impossibilita que estudantes que
não serão consagrados com a vaga em
instituições públicas percam o
período de inscrições no PROUNI,
desfavorecendo mais uma vez a educação no
país.
Além disso, o cancelamento de provas por vazamento de dados,
a demora na entrega dos resultados, a falta de transparência
na correção das redações e,
ainda, os prazos desconexos são fatores que não
favorecem o ingresso do aluno na faculdade.
A ideia é louvável, mas a celeridade e os
padrões que o Ministério da
Educação estabelece para o SISU, ENEM e Prouni
é lamentável.
Maria
Augusta Ribeiro é
Consultora de Comunicação Corporativa; Formada em
Comércio Exterior e Direito pela Universidade de
Cuiabá; Especializada em Business Consulting pela Universal
Class Tm; Proprietária do Blog "Belicosa"
(http://belicosa.com.br).