Cada pessoa tem a sua história, suas marcas e
experiências.
A verdade é que ninguém é igual a
ninguém, e não é possível
saber o que o outro viveu antes de conhecê-lo.
Gigantes de Aço conta uma história muito
pertinente, que poderia ser usado em um trabalho de sala de aula depois
de estudos e planejamento, de modo a deixar claros os objetivos que se
quer atingir.
As escolas de hoje recebem uma diversidade de alunos, que fica
impossível não transparecerem durante as aulas
problemas vivenciados em seu lar.
O filme aborda temas como Violência, Família,
Superação e Perseverança. A
história é de uma família que viveu
uma situação inesperada, o menino Max perdeu sua
mãe, ficando com a presença do pai Charlie.
Esse homem trazia consigo a marca de 2º melhor lutador de
boxe, o que se deu até que as lutas mudaram para
robôs manipulados por seres humanos.
Charlie, um tanto ressentido devido suas experiências de
altos e baixos que a vida lhe proporcionou, vivendo essa
situação de rever seu filho depois de
vários anos, não se sente capaz de cuidar de Max,
principalmente depois de sofrer agressões diante do menino.
Por isso, decide deixar o menino com os tios, que o recebem
cuidadosamente, mesmo diante da visível
frustração do garoto.
Ao ser deixado na casa de seus tios, o pequeno Max questiona o pai
sobre se não ficará com ele, mas Charlie sai em
silêncio.
Posteriormente, em conversa com uma amiga, o pai de Max reflete sua
ausência na vida do menino.
Charlie decide fazer a coisa certa, ou seja, aproximar-se de Max,
aproveitando o desejo que ele tem de acompanhá-lo.
Antes disso, porém, o filme nos emociona com a
segurança de Max, que, mesmo ainda criança, era
firme em seus propósitos, o que é perfeitamente
perceptível quando, decidido a voltar a lutar para ganhar
seu dinheiro de forma digna, o pai do garoto procura por
empréstimos.
Como ninguém quer ajudá-lo, Charlie sai em busca
de partes de robôs para construir um. Embaixo de muita chuva,
o menino encontra um robô inteiro, mas o pai não
quer aquela estrutura “metálica”,
alegando que é muito antigo, mas o menino, muito insistente,
desenterra o robô levando ao galpão.
Max insiste fortemente para que seu pai o conserte, o que
não apenas acontece como também o convence a
treiná-lo com seus golpes de boxe.
Charlie fica impressionado com a vontade do garoto.
A princípio, tentou fazer o menino desistir, dizendo que
tudo aquilo não daria certo, mas ele acata a
decisão do menino que diz: “Você pode
sim!”.
Então, o pai se lembra de tudo que não fez ao
menino e decide a, pelo menos, fazer uma coisa certa, treinando o
robô para que executasse os golpes com precisão,
enquanto o garoto o treinava para dançar.
As opiniões se diferem a respeito desse filme, pois
há cenas de lutas, transparências de
violência são nítidas, mas a vida real
não é tão diferente disso.
Dentro da sala aula, é possível identificar
famílias que vivem a violência dentro de suas
próprias casas (ou na família,
vizinhança) e, muitas vezes, as crianças e jovens
visualizam isso diariamente pelos meios de
comunicação, internet, televisão e
rádios.
Quando pai e filho se unem em função de um
objetivo, é possível perceber o prazer do menino
de estar com seu pai, ficando clara a superação
do pai, pois não acreditava no avanço e no
crescimento, mas seu filho o fez enxergar o quanto é bom
estar junto de quem se ama.
A “violência” apresentada no filme nos
remete a muitos jogos de luta e briga de rua, que podem ser trabalhados
de maneira pedagógica, apresentando à turma as
consequências de se praticar tais atitudes na sociedade.
Que jovem hoje não conhece jogos de luta ou outros que se
reportam à violência? O trabalho com a turma de
construção de jogos e pesquisas por meio do uso
das tecnologias não auxiliaria no desenvolvimento de alunos
críticos?
Os resultados de um trabalho desse segmento só
virão para aqueles que se arriscarem, aventurarem e ousarem
a desenvolver esse projeto.
Caso alguém aceite este desafio, compartilhe!
Essa realidade está no cotidiano, portanto, propor
discussões, debates, atividades em grupo, de certo modo,
levará os alunos a refletirem e a exercitar o
convívio com as outras pessoas.
É possível sentir o elo entre pai e filho nas
competições, mesmo que sejam um tanto
“violentas”, mas os dois estão juntos e
vivendo aquele momento.
Atualmente, trabalhar família é complexo demais,
as características de Pai, Mãe e Filho
não são mais únicas.
Hoje, é possível identificar famílias
que os pais se separam, crianças criadas por
avós, tios e tias ou, então, pais que
simplesmente abondam seu filho à
adoção.
Desenvolver nos alunos o interesse por conhecer a vida que seus pais
levam e respeitá-los. Muitos pais ficam uma boa parte do
tempo do dia ausentes, pois é preciso trabalhar muito para
conseguir dar conta das necessidades básicas do lar.
Isso leva a escola a participar da família, desenvolvendo
projetos pedagógicos que levem os alunos a refletirem suas
vidas e a valorizar suas raízes.
Enfim, esse filme é envolvente, causa diversos sentimentos
como: angústia, compaixão, dúvida,
felicidade, motivação, desafio e
superação.
Assista! E tire as suas conclusões!
Bom filme a você!