Universo Escolar
Erika de Souza Bueno Coordenadora Educacional da empresa Planeta Educação; Professora e consultora de Língua Portuguesa pela Universidade Metodista de São Paulo; Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família; Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br). E-mail: erika.bueno@fk1.com.br

Não são Coisas da Idade - 16/10/2012
A Vitória contra o Bullying nas Escolas

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O Bullying não é coisa da idade.

É coisa de crianças, adolescentes e jovens muito mal-preparados para a vida.

São nossos alunos e, mesmo que tentamos negar, podem também ser um de nossos filhos.

Estão na “flor da idade”, têm a força e a vitalidade próprias da juventude.

Contudo, são pessoas que não sabem empregar tais características para o bem, envolvendo-se em atividades para “aproveitar melhor a vida”.

Mal sabem elas que existem formas mais eficazes de se viver, por mais que os meios de comunicação, inúmeras vezes, enaltecem o mal, o erro e a consequente violência.

Agindo violentamente sem nenhuma resposta satisfatória, acreditam mesmo que podem assim viver sem maiores consequências.

Afinal, aprenderam que a violência é o meio mais rápido de se conseguir o que quer.

Só não aprenderam ainda que tudo o que vem fácil vai embora tão repentinamente como a nuvem da manhã que, ao olharmos para o céu, parece não haver mais espaço para ela.

Os vilões dessa história já tiveram sua consciência vitimada por conceitos impróprios a uma vida em sociedade.

Eles escolhem a vítima entre aqueles que deveriam estar sob nossa proteção, talvez porque, ao desafiar nossos filhos e alunos, estão, na realidade, desafiando também a nós.

Não adianta negar, a verdade pode ser facilmente comprovada por qualquer pessoa que assim tiver algum interesse.

Eles agem contra os princípios, contra a moral, contra qualquer intenção de se estabelecer a ordem qualquer pessoa que age contra seu próximo.

É ingenuidade pensar que o Bullying é simplesmente um ataque pessoal a alguma pessoa, pois as razões para que ele aconteça vão muito além disso.

O Bullying é um ataque contra todas as pessoas que estabelecem princípios que pensam a ordem de algum lugar de convivência comum.

É por isso que qualquer tentativa isolada de vencê-lo em nossas escolas pode estar fadada ao fracasso e à frustração.

Ora, se a luta do praticante do Bullying é contra o sistema e às leis e princípios de algum lugar (nossa casa, escola ou sociedade), o combate tem que contar com mais agentes dispostos a vencer por meio do bem.

Sozinha, a família pode se ver tão intimidada quanto à própria vítima do Bullying.

Unida à escola que, por sua vez, precisa ser amparada por outras pessoas que querem a paz dentro de seus muros, a família ganha força, apoio e esperança de vencer esse terrível mal.

Muito além da união, encontramos a unidade. Esta é evidenciada por atitudes em consonância a pensamentos e objetivos que almejam, de igual modo, a paz.

Somente essas características podem ser capazes de, enfim, vencer a luta contra o mal conhecido como Bullying.

Por mais dura que seja essa batalha contra essa prática (não simplesmente contra o praticante), os benefícios da vitória são compensativos.

A vitória, certamente, permitirá que nossas crianças, adolescentes e jovens passem a valorizar o bem, entendendo-o, de fato, como o melhor caminho a ser seguido.

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