Com a correria cotidiana, parece ser pecado destinar parte do dia
à ociosidade, mesmo quando ainda se é
criança.
Nesse caso, a escolha por ocupar quase todos os minutos que seriam
livres geralmente é dos pais e nem sempre é
levada em consideração a opinião dos
pequenos.
Agora, qual será a medida certa para inserir tarefas
extracurriculares na agenda deles?
A dica da educadora Maria Cecília Rodrigues de Oliveira,
editora do Agora Sistema de Ensino e do Ético Sistema de
Ensino, da Editora Saraiva, é os pais estarem sempre atentos
para conseguirem identificar quando os filhos estão
sobrecarregados.
“Cada criança reage de uma forma.
Daí a
importância de os pais conhecerem bem o comportamento de seus
filhos para que possam estabelecer um parâmetro entre antes
do início das tarefas extracurriculares e depois. Sugiro a
eles observarem a ocorrência de mudanças bruscas
de comportamento da criança, como sinais de
insônia, inapetência, cansaço,
desatenção excessiva, irritabilidade,
agressividade, choro sem explicação aparente e
apatia”, afirma.
É normal que os pais tenham dúvidas sobre qual
é a melhor maneira de preparar as crianças para o
mundo adulto, mas a especialista ressalta que é importante
eles refletirem bem antes de sair matriculando os pequenos nas mais
diversas atividades.
“O mais importante é que a decisão de
frequentar um curso extra esteja pautada no desejo genuíno
da criança, mesmo que os pais considerem que ela
não apresenta grandes habilidades para aquilo. E, na medida
do possível, viabilizar o acesso dos filhos a diferentes
oportunidades para eles fazerem suas próprias
escolhas”, destaca a editora.
No entanto, nem sempre uma criança tem clareza do que lhe
está sendo proporcionado e qual o significado disso em
sua
vida; então, argumentar a favor da continuidade de algo que
não lhe é prazeroso parece fadado ao fracasso.
E a professora aconselha os pais a acompanhar o desempenho dos filhos
nessas aulas, buscando informações sobre o
comportamento e os relacionamentos deles nesses locais.
“Se
os adultos perceberem que não há interesse por
parte da criança em fazer determinada atividade, repensem
sobre quão madura emocionalmente ela está para
assumir novas responsabilidades. Às vezes, é
melhor adiar um pouco”, explica Maria Cecília.
Como é por meio do “brincar” que a
criança aprende pouco a pouco quem é ela e o
outro e quais são as dimensões do
próprio corpo e suas possibilidades e
limitações, os adultos devem estar atentos para
não tirar o espaço para as brincadeiras do dia a
dia dos filhos.
“É brincando que uma criança
exercita diferentes papéis, aprende a elaborar
hipóteses e a lidar com as fantasias. A brincadeira
possibilita à criança vivenciar um mundo
mágico e criativo que lhe abre portas para usufruir a
realidade de modo saudável, seja na
interação com outras pessoas como no prazer que
encontra nas atividades que realiza”, finaliza.
O Agora e o Ético, os dois sistemas de ensino da Editora
Saraiva, respeitam o direito de brincar da criança ao
proporem atividades lúdicas como
situações de aprendizagem.
Com
conteúdos significativos e múltiplas linguagens,
os materiais buscam contribuir com o educador ao oferecerem
possibilidades didáticas de
aproximação entre o dia a dia e o contexto
escolar.
Os dois sistemas disponibilizam completa linha de materiais
didáticos, da educação infantil ao
pré-vestibular, além de um conjunto de
soluções educacionais integradas. Isso inclui
portal para alunos e educadores, cursos presenciais e a
distância para professores e gestores municipais,
análise de desempenho escolar e ampla assessoria
pedagógica.