Qual
é o tempo que conseguimos dar a nossos desejos mais secretos?
No imediatismo de nossa angustiante vida, deixamos de nos confortar com
a sutileza e leveza de nosso existir.
Praticamos o condicionamento em fazer coisas repetitivas e
impossibilitamos
a hegemonia gratificante de renovar a nossa capacidade em ser o que
queiramos ser!
Esgrimimos tormentas que nos assolam a tranquilidade de nosso querer.
Queremos trafegar por ruas em que a viagem é
solitária, mesmo tendo ao nosso lado pessoas que discutem
sobre o nada ou desconhecem a retórica
incompreensão em que vivem.
Vasculham outras gavetas e se esquecem de organizar as suas
próprias verdades!
Verdades que são inaladas pelas fumaças do
modernismo, da eficiente comunicação que
não acontece.
Jovens gerenciam um dialeto que os afastam da complexidade em se
comunicar e fazerem-se modernos diante da apática
necessidade em ser o que não conseguem ser.
Todos têm muita pressa! Pressa para amar e, ao final,
desconhecem o significado de amor.
Pressa em se colocarem como um profissional e se esquecem de aprender
os princípios básicos da honestidade.
Qual a virtude em tudo isso? Não há! Apenas
existirá uma deformidade de valores que se
misturarão as nossas mais insanas maneiras em sofrer.
Sofreremos de males que são imputados a nós por
nós mesmos. Estaremos à mercê de uma
postura agressiva que não ajudará em nada ao que
queiramos realmente ser.
Propositalmente, a vida nos incluirá no saldo a ser revisto
e verificaremos o quanto ainda não somos capazes de nos ver
e sentir.
Temos apenas muita pressa e nos desfalecemo, em cansaço e
pouca vida.
Aborrecemo-nos com a demora de um objetivo que em verdade é
muito mais um imediatismo de localização que
eficiente.
Dessa forma, a vida vai passando e o instrumento que regerá
a nossa toada estará fora de compasso e desafinado!
Para que tudo se transforme e a produtividade seja realmente ajustada
ao bem como um todo, devemos reconhecer que nossa pressa nos leva a ser
injusto e que ela desagrega de nossa postura o cuidado em sermos
humanos para o todo que nos cerca.
Habilitamos durante muito tempo a eficiência que nos fazia
agir com voracidade e muita velocidade.
Com o decorrer do tempo, verificamos que estamos apáticos
diante das soluções que não acontecem
de acordo com o que necessitamos.
Somos mais sábios, porém deixamos de valorizar o
instante de paz que não somos capazes de gerir por
nós ou por quem precisa realmente de nossa
presença.
Nosso tempo esvaísse em uma proporção
assustadora! Ficamos alarmados com os meses que passam e não
os vemos passar.
Esquecemos o que fizemos no ontem e nos preocupamos com um hoje que
não acontece.
Já está na hora de sermos mais or ganizadores,
atuantes e livres de qualquer referência desproporcional que
nos faça mal.
Temos de mudar a ação e apresentar uma
solução que nos alcance sem rodamoinhos que
devaste o que queiramos plantar.
Somos o melhor dos melhores! Podemos amar, sentir, falar e apresentar a
força do que realmente nos movimenta.
Estamos e estaremos na dimensão que queiramos viver. Nossa
vivência deve ser conclusiva e direcionada a ver o que seja
real e importante.
Não devemos nos perder em falsas
argumentações ou na prática
egoísta que me dê mais que eu possa ter.
Vasculhe com disciplina as várias gavetas de seus momentos e
reapresente a você mesmo o seu melhor. Respire, sorria e
avance...
Por seus espaços preenchidos por uma consciência
eficiente e dinamizadora de seu sentimento.
O sucesso não é um prato de comida que
encontramos pronto em qualquer lugar.
Antes de nos alimentarmos dele, teremos de tratar o solo que
é a nossa natureza.
Semear a semente que é a nossa energia em buscar crescimento.
Regar com disposição a lavoura que é a
busca por nosso conhecimento.
Colher a produtividade do tudo que já tenhamos trabalhado.
Como podemos perceber, a pressa não tem lugar no sentido de
nossa vida!
Almeje coisas que sejam alcançáveis.
Alcance o que seja realmente importante e faça-se protetor
de seu tempo em viver a vida.
O mundo está ai para ser vivido com movimentos que
nos façam amar e ser amados!
Abra seus olhos para o seu amanhã sem deixar de viver o
momento sublime de seu agora.
A pressa apenas abrevia a nossa saúde e a
delineação de nossa capacidade em nos fazermos os
melhores.
Eder Roberto Dias é Escritor, poeta, palestrante e autor do
livro: O amor sempre vence... Editora Gente. www.editoragente.com.br.
Texto de uma palestra realizada em 15/03/2012 em que o tema central
é: A mente e sua capacidade em se fazer plena. Contato:
ederoamorsemprevence@bol.com.br