Estamos
presos e condicionados a nos ver no tempo! Tempo demarcador de nosso
nascimento, crescimento, amadurecimento, envelhecimento e morte.
Estamos adicionados a uma prática que nos submete ao medo e
a irrelevante
forma em nos preocuparmos com o tudo que talvez não seja
realmente real.
A realidade de nosso olhar esconde a veracidade de nosso existir, a
intensidade justa que não damos às formas
sublimes de nossa perfeição.
Condicionamo-nos a desejar o material e desprotegemos o nosso campo
espiritual com subterfúgios enganadiços que
desqualificam as nossas mais importantes necessidades. Ficamos
enquadrados às sombras de um passado...
Estas que nos foram passadas por nossos pais! Aprendemos a valorizar as
coisas materiais e, em muitas ocasiões, a nos submeter a
pressões que são tormentas desajustadoras de
nosso bem-estar.
Valores que deveriam ser criteriosos deixam de ser indagados, pois
há uma preocupação em se fazer
produtivo e gerador do prover de uma estrutura que nos sirva de meio de
consumo.
Não devemos nos importar com a tormenta de um tempo que
parece nos sequestrar a vida e a liberdade de nossa existir.
Enquanto nos colocarmos limitados diante de nossa origem, seremos
dragados pelos espaços que não preenchemos na
relação de nosso dia a dia.
Falamos de felicidade, amor, prazer e bem-estar, mas encontramos e, nos
lançamos, em buscas que nos afastam desse melhor.
Por onde a vida realmente pode nos levar? Ela deseja que nos
façamos capazes de realizar o presente sem empunharmos uma
dinâmica agressiva e mortal quanto aos nossos sentimentos!
Podemos ser o que quisermos, porém para que sejamos
realmente importantes, devemos nos ver no balanço do que
queiramos realmente encontrar.
Sem obstruções que qualificam apenas um
salário ao final do mês ou as muitas
prestações que nos apresentam uma realidade
social que nos escraviza e tira o nosso sono.
Somos muito mais que isso! Temos o dever de nos fazer felizes e
produzir felicidade aos muitos que nos cercam.
Podemos vitalizar com amor o nosso trabalho e amar o que somos! Seguir
com coragem e desafio os caminhos que sabemos ser capazes de vencer
cada passo.
O passado está preso dentro dos que se condicionam a ver o
mundo como se algo de ruim fosse nos acontecer de uma hora para outra.
Que o dinheiro é capaz de resolver todos os
percalços que existem diante de nosso espelho e que nosso
valor é medido pelos muitos cifrões em nossa
conta bancária.
Tudo isso não passa de demagogia barata de um escravagismo
ramificador de doenças do corpo e da mente.
A intransigência que praticamos contra nós mesmos
pode nos levar a síndromes punitivas de desrespeito para
tudo o que queiramos realmente ser.
Não se veja em uma condição que
fermente dentro de seu existir algo que não lhe traga
felicidade!
Faça acontecer o seu bem, a sua
capacitação na descoberta de uma alegria que
contagie a sua presença e não o oposto disso.
Deixe a sombra de um passado para trás e descubra a fonte
maravilhosa que movimentará o seu hoje, o seu agora.
Nada é realmente o que é se você
não acreditar no que faz. Faça por
você, por sua alegria, por seu amor e dignidade.
Ajuste-se ao meio e estabeleça uma
modificação que seja vista e traduzida a sua
espiritualidade.
Lembre-se: Sou a procedência de meu sim, a
segurança de meu não e a liberdade de meu querer.
Posso estar onde quiser, posso me colocar da forma que quiser e me
fazer muito feliz.
Nossa vida é nosso presente e, com esse presente, posso me
fazer diante de tudo que irei enfrentar.
Faça por você o que você espera dar ao
bem que é só seu!
Eder Roberto Dias é Escritor, poeta, palestrante e autor do
livro: O amor sempre vence... Editora Gente. www.editoragente.com.br.
Texto de uma palestra realizada em 15/03/2012 em que o tema central
é: A mente e sua capacidade em se fazer plena. Contato:
ederoamorsemprevence@bol.com.br