O mundo está repleto de
pessoas. Há aquelas que
preferem viver como personagens secundárias e há
aquelas que não aceitam nada menos do que o papel de
protagonistas.
Há pessoas grosseiras, gentis, amáveis,
deselegantes, amigas e companheiras... Há, enfim, pessoas.
Vidas que, não obstante a quaisquer aparentes
diferenças, são iguais quanto às suas
mais ínfimas necessidades e, independente de onde querem
chegar, um dia terão encontro com Aquele que lhes forneceu
ao dom da vida.
Há pessoas que passam os mais belos anos de suas vidas em
busca da autopromoção e há aquelas que
são promovidas por meio de gestos de elegância em
relação aos outros.
Há também pessoas que não se intimidam
em ser mal-educadas ante ao primeiro gesto de contrariedade, enquanto
que há outras que deixam a “poeira
abaixar” para somente depois tomarem alguma
decisão.
Há as educadas e as que usam a sinceridade como pretexto
para a má educação, evidenciando a
mais dura insensibilidade a algum fato.
Há pessoas amigas, mas há também
aquelas que não conseguem construir uma ponte sequer entre
si e os outros.
Independente de quais pessoas que você convive, lembre-se de
que todas precisam de sua atenção e
compreensão.
São vários pontos de vistas, são
várias formas de se ver e de ver o mundo, são
várias as experiências de dor, são
várias as lágrimas que já foram
derramadas por tantas e tantas pessoas por aí.
Há, por exemplo, pessoas que não sabem para onde
devem ir e há aquelas que julgam ter seus caminhos
já bem-definidos.
Há pessoas desconhecidas por nós,
aliás, muitas, até mesmo aquelas que, porventura,
estão muito próximas de nós.
Às vezes, não é preciso ir muito longe
para descobrirmos que não conhecemos nem mesmo as pessoas
que moram ao nosso lado ou que convivem conosco diariamente.
Há muitas pessoas, inclusive, que querem passar
despercebidas, que não fazem questão de serem
aplaudidas por ninguém, que fazem o que querem e do jeito
que querem, respeitando ou não algumas regras
básicas para boa convivência.
Enfim, são muitos os mistérios que envolvem a
vida das pessoas. Temos que considerar que dentro de cada uma
há zonas de isolamento que precisam ser respeitadas.
Mesmo após anos de convivência, podemos nos dar
conta que não conhecemos aquelas pessoas que ocupam a
maioria de nossas lembranças, principalmente quando elas
são surpreendidas com alguma situação
que ainda não tinha sido vivida.
Talvez isso aconteça porque nem mesmo elas se conheciam
suficientemente para terem a maturidade de reger de perto suas
reações diante do novo, pois nós nos
conhecemos apenas diante daquilo que já foi vivido por
nós.
É importante partirmos do princípio de que as
experiências de alguém são
intransferíveis, é preciso, acredite, aprendermos
a olhar a vida dos outros.
Ao olharmos para o outro, temos a oportunidade de refletir sobre o que
queremos para nós, o que queremos ou não para a
vida de nossos filhos, de nossos alunos, de nossas famílias.
As pessoas são, enfim, riquezas e preciosidades que
não podemos desconsiderar.