A Semana - Opiniões
Erika de Souza Bueno Coordenadora Educacional da empresa Planeta Educação; Professora e consultora de Língua Portuguesa pela Universidade Metodista de São Paulo; Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família; Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br). E-mail: erika.bueno@fk1.com.br

Vidas e Vivências - 12/03/2012
Reflexão e Análise sobre Pessoas

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O mundo está repleto de pessoas. Há aquelas que preferem viver como personagens secundárias e há aquelas que não aceitam nada menos do que o papel de protagonistas.

Há pessoas grosseiras, gentis, amáveis, deselegantes, amigas e companheiras... Há, enfim, pessoas.

Vidas que, não obstante a quaisquer aparentes diferenças, são iguais quanto às suas mais ínfimas necessidades e, independente de onde querem chegar, um dia terão encontro com Aquele que lhes forneceu ao dom da vida.

Há pessoas que passam os mais belos anos de suas vidas em busca da autopromoção e há aquelas que são promovidas por meio de gestos de elegância em relação aos outros.

Há também pessoas que não se intimidam em ser mal-educadas ante ao primeiro gesto de contrariedade, enquanto que há outras que deixam a “poeira abaixar” para somente depois tomarem alguma decisão.

Há as educadas e as que usam a sinceridade como pretexto para a má educação, evidenciando a mais dura insensibilidade a algum fato.

Há pessoas amigas, mas há também aquelas que não conseguem construir uma ponte sequer entre si e os outros.

Independente de quais pessoas que você convive, lembre-se de que todas precisam de sua atenção e compreensão.

São vários pontos de vistas, são várias formas de se ver e de ver o mundo, são várias as experiências de dor, são várias as lágrimas que já foram derramadas por tantas e tantas pessoas por aí.

Há, por exemplo, pessoas que não sabem para onde devem ir e há aquelas que julgam ter seus caminhos já bem-definidos.

Há pessoas desconhecidas por nós, aliás, muitas, até mesmo aquelas que, porventura, estão muito próximas de nós.

Às vezes, não é preciso ir muito longe para descobrirmos que não conhecemos nem mesmo as pessoas que moram ao nosso lado ou que convivem conosco diariamente.

Há muitas pessoas, inclusive, que querem passar despercebidas, que não fazem questão de serem aplaudidas por ninguém, que fazem o que querem e do jeito que querem, respeitando ou não algumas regras básicas para boa convivência.

Enfim, são muitos os mistérios que envolvem a vida das pessoas. Temos que considerar que dentro de cada uma há zonas de isolamento que precisam ser respeitadas.

Mesmo após anos de convivência, podemos nos dar conta que não conhecemos aquelas pessoas que ocupam a maioria de nossas lembranças, principalmente quando elas são surpreendidas com alguma situação que ainda não tinha sido vivida.

Talvez isso aconteça porque nem mesmo elas se conheciam suficientemente para terem a maturidade de reger de perto suas reações diante do novo, pois nós nos conhecemos apenas diante daquilo que já foi vivido por nós.

É importante partirmos do princípio de que as experiências de alguém são intransferíveis, é preciso, acredite, aprendermos a olhar a vida dos outros.

Ao olharmos para o outro, temos a oportunidade de refletir sobre o que queremos para nós, o que queremos ou não para a vida de nossos filhos, de nossos alunos, de nossas famílias.

As pessoas são, enfim, riquezas e preciosidades que não podemos desconsiderar.

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