Em decorrência das novas práticas de ensino, o
educador deve atentar-se e descobrir como acontece o processo de
ensino-aprendizagem do seu educando, a fim de se orientar nas
práticas que o permitam ver, sentir e manipular o objeto de
estudo.
Ao educando, as atividades lúdicas propiciam construir
caminhos alternativos para buscar as informações
segundo o seu objetivo, além de organizar as
informações obtidas de forma clara e processar a
informação interagindo com o meio.
Esse processo desencadeia uma aprendizagem empírica que
manifesta no resultado final do objetivo proposto, pois a
comunicação depende de como cada sujeito processa
a informação.
Havendo comunicação, haverá
aprendizagem, o que significa que existiu uma
interação com o meio.
Partindo deste princípio, temos as novas tecnologias como
aliadas nesta nova etapa da educação.
Estamos falando de ferramentas úteis para o educador, as
quais são manipuladas pelo seu educando a todo o momento por
meio do celular, MP3, câmeras digitais, notes, tablets, entre
uma infinidade de opções.
Quando a psicomotricidade não é trabalhada, a
criança pode apresentar dificuldades de buscar a
informação, de organizar e resolver
situações-problemas.
Ao aplicar um teste de uma determinada disciplina a esse aluno,
é importante trabalhar a partir da aprendizagem
assistemática para, somente depois, chegar à
aprendizagem sistemática.
Por exemplo: Peça que a criança faça
um desenho do local onde ela dorme. Pergunte: O que tem neste
espaço? Dorme sozinho (a)? Mais pessoas dormem neste
espaço? Quem? Como é o local onde dorme (grande,
pequeno, alto, baixo, duro, macio)?
Nesse caso, parte-se do concreto para o abstrato, permitindo que o
sujeito assimile, acomode e, assim, construa o pensamento cognitivo,
que se torna imediato.
Por que se critica tanto a educação tradicional?
Porque ela trabalha com a repetição, sendo que a
área responsável por isso é o
cerebelo que automatiza as funções.
Ninguém precisa pensar para andar, correr, dirigir, entre
outros. Já no construtivismo, permite-se trabalhar as
diferentes áreas do cérebro em apenas uma
atividade.
Portanto, quando falamos em ensinar o sujeito a ser autor da
construção do seu próprio
conhecimento, é necessário que o educador tenha
domínio, planejamento, comprometimento, além de
direcionamento para que a aprendizagem seja significativa.
Sheila
Pires é
Auxiliar-Pedagógico da Planeta
Educação no município de
Caçapava, interior de São Paulo.