De acordo com um levantamento feito pela
Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior
(Andifes), a maioria dos universitários brasileiros
lê, em média, apenas de um a quatro livros por
ano. A pesquisa foi feita com 19.691 estudantes de
graduação de universidades federais de todo o
país.
Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por exemplo,
23,24% dos alunos não chegam a ler uma obra por ano,
enquanto apenas 5,57% leem mais de dez títulos no mesmo
período. Já na Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS), os alunos se dedicam mais à leitura: 22,98%
deles costumam ler mais de dez livros por ano.
Para Vera Lúcia Pereira dos Santos, doutora em
Linguística e em Língua Portuguesa e suporte
pedagógico de língua portuguesa do Agora Sistema
de Ensino e do Ético Sistema de Ensino, ambos da Editora
Saraiva, incentivar o gosto pela leitura é uma das
missões dos professores. Isso em todas as fases da vida do
estudante.
“Os benefícios da leitura ultrapassam o
currículo da escola, mas são germinados por ela.
A literatura, porém, não deve ser tratada, em
primeira instância, como matéria
didática que se ministra em minutos cronometrados pela
duração de uma aula, ou várias, a que
se subordina leitura obrigatória de livros”,
afirma.
Todavia, com as novas tecnologias virtuais, o livro impresso perdeu um
grande espaço na
formação de jovens. Por isso mesmo, é
fundamental que o educador aproveite o espaço da sala de
aula para despertar nos estudantes o interesse por ler sempre, e
não só quando for obrigado pelo
colégio ou pela faculdade.
“Há testemunhos desanimadores, como o de
pessoas que se orgulham em dizer que nunca leram um livro inteiro na
vida e, mesmo assim, entraram em uma faculdade apenas lendo resumos na
internet. Ao mesmo tempo, é reconfortante saber que a
geração atual de jovens está
descobrindo o prazer de ler por meio de best-sellers, como os da saga
Crepúsculo e os da série Harry Potter, que servem
de ponto de partida para eles chegarem aos clássicos. Um
livro puxa outro e prepara para o seguinte”, explica a
doutora Vera.
Sistemas
de ensino da Saraiva
O Ético e o Agora, os dois sistemas de ensino da Editora
Saraiva, disponibilizam para as escolas parceiras uma completa linha de
materiais didáticos, da Educação
Infantil ao Ensino Médio, além de um conjunto de
soluções educacionais integradas.
Isso inclui portal para alunos e educadores, cursos presenciais e a
distância para professores e gestores municipais,
análise de desempenho escolar e ampla assessoria
pedagógica. O Ético também oferece uma
linha de materiais didáticos de reconhecido rigor conceitual
para cursos pré-vestibulares.
Já o Agora foi desenvolvido com o objetivo de contribuir
para a educação pública brasileira por
meio de uma ação educativa eficaz. “O
Agora visa atender à identidade da escola
pública. Um dos seus diferenciais é sua proposta
pedagógica, que evidencia valores
e conceitos de humanidade
e cidadania por meio de uma aproximação entre o
dia a dia dos estudantes e o contexto escolar”, afirma
José Arnaldo Favaretto, diretor de Sistemas de Ensino da
Saraiva.