Atualmente,
fala-se muito em Educação de Qualidade.
Contudo, como precisa ser o olhar do educador que deve oferecer este
tipo de Educação?
O que diferencia o educador dos demais profissionais é o
fato de ele trabalhar com pessoas em formação,
com personalidades em construção, com o
físico e a mente em pleno desenvolvimento.
Diante disso, seu olhar deve ser atento, cuidadoso para observar
não só as dificuldades e avanços dos
seus alunos, mas também seu comportamento, seu
“estado de espírito” em cada aula.
Por exemplo, um aluno participativo que, de repente, se encontra muito
quieto, com semblante triste pode estar com problemas familiares,
às vezes, sérios.
Seu olhar deve ser como o de um “pai” que chama a
atenção quando necessário, mas
demonstra afeto, cuidado, interesse, preocupação,
dizendo palavras de conforto:
“Eu estou aqui”, “Pode contar comigo nos
momentos de dificuldade e turbulência”.
Segundo Emília Costa, não é por acaso
que quase todos os alunos têm um professor pela
visão positiva e outro pela visão negativa.
E essa avaliação tem sempre uma
dimensão afetiva e não só no
nível da competência.
O professor ideal deve ser alguém com uma boa capacidade de
comunicação, competente, exigente com ele
próprio e em relação à
aprendizagem.
Mas deve estar sempre atento à dimensão afetiva.
É aquele que conhece a realidade de cada aluno, que se
interessa por suas vidas.
É aquele que explica de que modo será
útil aquilo que o aluno deve aprender para ele.
É alguém firme, mas compreensivo, capaz de
“acolher” o aluno e confortá-lo no
momento em que este mais necessita.
Concluindo, o principal ingrediente para uma
Educação de Qualidade deve ser o Amor do educador
pela Educação e pelos educandos.
É este ingrediente que deve movê-lo a cada dia,
diante de cada obstáculo que deve vencer.