A Semana - Opiniões
Erika de Souza Bueno Coordenadora Educacional da empresa Planeta Educação; Professora e consultora de Língua Portuguesa pela Universidade Metodista de São Paulo; Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família; Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br). E-mail: erika.bueno@fk1.com.br

É Tempo de Parar e Aprender - 13/07/2010
Os ensinos que nos fizeram chegar onde estamos hoje

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Sempre que olhamos para as características das vidas das pessoas de algum pouco tempo atrás temos a sensação, muitas vezes desconfortável, de que nada é hoje como um dia foi. Parece que tudo foi mudando de uma maneira tão sorrateira que não nos permitiu perceber quantas mudanças permitimos adentrar em nós.

Tais mudanças foram e estão sendo tão intensas que atualmente nem ao menos conseguimos passar para os nossos filhos e alunos os diversos ensinamentos que nossos pais, com métodos que hoje questionamos e os temos por antiquados, passaram-nos. Tais conhecimentos de vida são fundamentais para a aquisição de valores que nos fizeram ser como somos hoje, cidadãos comprometidos e conscientes do nosso papel como seres humanos.

Atualmente, assistimos assustados à velocidade com que nossos jovens levam a vida e, como consequência, vemo-nos obrigados a também apressar nossos passos, pois se assim não o fizermos, não conseguiremos atender às exigências desta nossa tão agitada vida moderna.

As consequências de não conseguirmos acompanhá-los e/ou não nos assumirmos como colaboradores indispensáveis para a construção da cidadania de cada um deles e, de uma forma geral, da sociedade são imensas, pois em toda a história da vida humana há registros da presença dos mais velhos ensinando, advertindo e, até mesmo, corrigindo questões fundamentais para a aquisição sadia de uma vida menos conflituosa.

Certamente o grande desafio que temos e/ou teremos com o passar dos anos não é simplesmente acompanhar a velocidade e a capacidade que nossos jovens têm para mudar e se adequar ao que o mundo quer deles, mas sim o fato de que eles nem sempre têm ou terão tempo para parar e ouvir de nossos lábios e corações tudo aquilo que já sabemos e que queremos que eles também saibam.

Ao mesmo tempo em que a dificuldade para parar um pouco é grande, ela também é muito prejudicial, pois quem foi que disse que a flexibilidade para mudança é sempre benéfica? Sempre que nos permitirmos mudar, temos que ter ciência e consciência que alguma coisa está se perdendo, às vezes esta perda pode até ser sinônimo de futuros ganhos, mas isto nem sempre acontece.

Para se ter certeza de quando é ou não adequado mudarmos alguma forma de ser e/ou pensar, precisamos nos permitir conhecer o ponto de vista do outro, ouvir o que o outro tem a dizer, sem com isso permitir que os valores de família e sociedade que a nós foram passados estejam em risco, como o que, infelizmente, hoje parece acontecer.

A verdade é que a base da nossa sociedade está mesmo na família, tal como nossos pais e avós já nos diziam, mas com os diversos meios de comunicação hoje pregando o contrário e com os nossos jovens sem tempo e disposição para parar e ouvir tudo aquilo que nós temos a dizer, a tendência é, infelizmente, termos um mundo ainda mais cheio de violência e desamor.

São tantos os ensinamentos que precisamos passar para nossos filhos e alunos que a impressão que se tem, muitas vezes, é que isto é uma tarefa impossível de ser completada. Poderíamos ensiná-los que a correria que o mundo tanto quer que nos rendamos nem sempre é benéfica e que a felicidade e a satisfação não se veem atreladas a ela, infelizmente ou não.

Nossos filhos e alunos precisam saber que parar um pouco e pensar ou repensar aonde realmente querem chegar com tanta correria desenfreada, pois para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve, até mesmo caminhos que levam a um emaranhado de erros e equívocos, os quais poderiam ser evitados.

É nossa missão repassar a cada um deles todos os ensinamentos que nos fizeram chegar aqui, onde estamos hoje, mesmo que esta pareça ser uma tarefa impossível de ser concluída, pois o futuro de cada um de nossos cidadãos será o resultado daquilo que hoje eles estão aprendendo e, como consequência, escolhendo para si mesmos.

Sempre que olhamos para as características das vidas das pessoas de algum pouco tempo atrás temos a sensação, muitas vezes desconfortável, de que nada é hoje como um dia foi. Parece que tudo foi mudando de uma maneira tão sorrateira que não nos permitiu perceber quantas mudanças permitimos adentrar em nós.

Tais mudanças foram e estão sendo tão intensas que atualmente nem ao menos conseguimos passar para os nossos filhos e alunos os diversos ensinamentos que nossos pais, com métodos que hoje questionamos e os temos por antiquados, passaram-nos. Tais conhecimentos de vida são fundamentais para a aquisição de valores que nos fizeram ser como somos hoje, cidadãos comprometidos e conscientes do nosso papel como seres humanos.

Atualmente, assistimos assustados à velocidade com que nossos jovens levam a vida e, como consequência, vemo-nos obrigados a também apressar nossos passos, pois se assim não o fizermos, não conseguiremos atender às exigências desta nossa tão agitada vida moderna.

As consequências de não conseguirmos acompanhá-los e/ou não nos assumirmos como colaboradores indispensáveis para a construção da cidadania de cada um deles e, de uma forma geral, da sociedade são imensas, pois em toda a história da vida humana há registros da presença dos mais velhos ensinando, advertindo e, até mesmo, corrigindo questões fundamentais para a aquisição sadia de uma vida menos conflituosa.

Certamente o grande desafio que temos e/ou teremos com o passar dos anos não é simplesmente acompanhar a velocidade e a capacidade que nossos jovens têm para mudar e se adequar ao que o mundo quer deles, mas sim o fato de que eles nem sempre têm ou terão tempo para parar e ouvir de nossos lábios e corações tudo aquilo que já sabemos e que queremos que eles também saibam.

Ao mesmo tempo em que a dificuldade para parar um pouco é grande, ela também é muito prejudicial, pois quem foi que disse que a flexibilidade para mudança é sempre benéfica? Sempre que nos permitirmos mudar, temos que ter ciência e consciência que alguma coisa está se perdendo, às vezes esta perda pode até ser sinônimo de futuros ganhos, mas isto nem sempre acontece.

Para se ter certeza de quando é ou não adequado mudarmos alguma forma de ser e/ou pensar, precisamos nos permitir conhecer o ponto de vista do outro, ouvir o que o outro tem a dizer, sem com isso permitir que os valores de família e sociedade que a nós foram passados estejam em risco, como o que, infelizmente, hoje parece acontecer.

A verdade é que a base da nossa sociedade está mesmo na família, tal como nossos pais e avós já nos diziam, mas com os diversos meios de comunicação hoje pregando o contrário e com os nossos jovens sem tempo e disposição para parar e ouvir tudo aquilo que nós temos a dizer, a tendência é, infelizmente, termos um mundo ainda mais cheio de violência e desamor.

São tantos os ensinamentos que precisamos passar para nossos filhos e alunos que a impressão que se tem, muitas vezes, é que isto é uma tarefa impossível de ser completada. Poderíamos ensiná-los que a correria que o mundo tanto quer que nos rendamos nem sempre é benéfica e que a felicidade e a satisfação não se veem atreladas a ela, infelizmente ou não.

Nossos filhos e alunos precisam saber que parar um pouco e pensar ou repensar aonde realmente querem chegar com tanta correria desenfreada, pois para quem não sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve, até mesmo caminhos que levam a um emaranhado de erros e equívocos, os quais poderiam ser evitados.

É nossa missão repassar a cada um deles todos os ensinamentos que nos fizeram chegar aqui, onde estamos hoje, mesmo que esta pareça ser uma tarefa impossível de ser concluída, pois o futuro de cada um de nossos cidadãos será o resultado daquilo que hoje eles estão aprendendo e, como consequência, escolhendo para si mesmos.

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