A importância do domínio do Inglês como segunda língua na infância - 12/11/2009
Lidando com nativos digitais
O aprendizado do idioma inglês estava antigamente associado a status, à cultura ou significava apenas uma disciplina a mais no currículo escolar do antigo 2º grau. Atualmente, aprender uma segunda língua é uma necessidade premente para ampliar o conhecimento sobre os fatos que acontecem no mundo, formular pesquisas acadêmicas e conhecer pessoas através das novas tecnologias.
As crianças de hoje são "nativas digitais", pois nasceram num mundo globalizado e informatizado, no qual o acesso à informação está disponível por meio dos diversos veículos de comunicação, em várias línguas. Mesmo muitas delas não tendo a oportunidade de estudar de maneira aprofundada o idioma, as crianças têm acesso ao inglês passivo presente nas teclas dos computadores e controles remotos, em músicas, filmes, musicais, propagandas e jogos de videogame.
Não podemos negar que hoje vivemos envoltos por vários idiomas. O aprendizado de uma segunda língua é, assim, fundamental. Afinal, quando uma criança precisa fazer uma pesquisa na escola, não recorre mais às enormes enciclopédias. Elas "google it", ou seja, fazem pesquisa na internet, em inúmeros sites. O "Google" é tão usado que sua marca virou verbo: "to google".
Existem vários mitos a respeito de qual a melhor idade para se aprender um segundo idioma. Acredito que o período de máximo aprendizado se dá na infância, quando as crianças não têm vergonha de se expor e de experimentar o novo.
Segundo pesquisa da University College, de Londres, a melhor idade é entre os 5 e 10 anos. Ao avaliar os cérebros de 105 pessoas, os pesquisadores constataram que àquelas que cursaram inglês nessa fase da vida fizeram mais conexões cerebrais, registraram aumento da massa encefálica e, portanto, adquiriram mais chances de serem fluentes na língua. Então, quanto mais cedo a criança tiver contato com outra língua, mais fácil será o aprendizado.
Como o aparelho fonético-fonológico das crianças ainda não está totalmente formado, outro benefício de se aprender um segundo idioma desde cedo é a facilidade em pronunciar palavras que se utilizam de diferentes movimentos de articulação oral. Palavras em inglês que possuem o fonema "th" e as que começam com "r" em espanhol, por exemplo, geram muita dificuldade de pronúncia entre adultos brasileiros. Já entre as crianças, essa dificuldade é menor.
Para que as crianças se sintam motivadas a aprender Inglês, é fundamental agregar o ensino a atividades lúdicas e dinâmicas. Não dá mais para ensinar simplesmente com livro, caderno, lápis, borracha e lousa. No caso do ensino de línguas, muitas vezes a escola faz o processo inverso.
Ensina-se a ler, a escrever e a traduzir palavras e textos fora da realidade do aluno. Para quê isso? O que o meu aluno vai fazer com estas informações? Vale lembrar outro aspecto: os "nativos digitais" possuem um excesso de estímulo, recebido principalmente da televisão. Com isso, a qualidade e a velocidade do pensamento mudam, causando a SPA* (Síndrome do Pensamento Acelerado), ou seja, a cada hora o cérebro recebe mais de sessenta personagens diferentes, que ficam registradas na memória. Então, como um professor pode competir com esta quantidade de informação que é processada na cabeça do aluno? É aí que entra a utilização de recursos tecnológicos em sala de aula.
As escolas devem perceber que as crianças e jovens precisam ser conquistados para um bom ensino de línguas através da utilização dos mais avançados recursos multimídia e dentro uma estratégia de aprendizagem focada na comunicação oral. Com isso, desde pequenos, podem aprendem a cantar, a reconhecer palavras através da compreensão oral e a elaborar diálogos em situações reais de comunicação.
A necessidade de se aprender um segundo idioma atualmente é, sem dúvida, inquestionável, principalmente para países que promovem eventos internacionais e que oferecem através de suas belezas históricas e naturais, demandas turísticas grandes, como é o caso do Brasil. Está mais do que na hora de, assim como países como a Estônia, Chile e China, de o Brasil priorizar um ensino de línguas com qualidade na escola pública.
Não é possível um aluno passar 4 anos "aprendendo" inglês na escola e sair procurando o "Tóbe". Quem sabe se, com a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016) no Brasil, o ensino de línguas estrangeiras não veja a necessidade de repensar as estratégias de ensino-aprendizagem e o uso de tecnologia dentro de sala de aula, desde a infância.
1 lucas - são pulo
não gostei não ensina nada e bom eu queria aprender
26/03/2013 16:51:28
2 suelem - Nova Iguaçu
Goosteei mt desse site,agente fica bem informado, ta de Parabéns...Obg pela ajuda!
28/11/2011 15:09:24
3 Maria Orlanda - JanaúbaMG
ótimo assunto, para ser discutido!
Gostaria que me tirasse uma dúvida,tenho uma filha de 5 anos, e quero saber se eu colocar ela numa escola particular de inglês,atrapalha a aprendizagem na aula normal que ela tem em outra escola? Afinal ela está aprendendo o alfabeto, os numerais em portugues.
Por favor me responda, por email.
Desde já, Obrigado!
23/05/2011 09:38:59
4 Carla Zabeu - são paulo
excelente!
10/05/2011 13:40:56
5 inglidy - pirpirituba
Concerteza esse é um ótimo artigo.!!
21/09/2010 14:17:45
6 Jorge Luiz Veríssimo - São Paulo
I really enjoyed it. Congratulations! Keep on!
20/04/2010 08:46:06
7 Inez Taljaard - ManausAm
Congratulations! It`s very good. Go on!!!
12/03/2010 01:33:41
8 Giselle Valladao - Rio de Janeiro
O ensino de um outro idioma é muito bom para que seja ampliado p seu nível de conhecimento e inteligência para quais quer indivíduo, falando de criança então, é ainda melhor. A criança é bastante receptiva ao novo e sua curiosidade a ajuda aprender melhor. Tenho tido experiências fantásticas ensinando crianças a língua inglesa, eu aprendo cada dia mais!!!!! AMEI O TEXTO...Parabéns!!!!
07/12/2009 16:32:35
9 Flávia Florêncio - Taboão da Serra
Muito interessante a questão de nativos digitais. Não só com estes grandes eventos, acredito que já passou do momento de rever a priorização de um ensino de idiomas significativo para os discentes.
04/12/2009 10:24:01
10 Ana Claudia - Taubaté, SP
Parabéns pelo artigo, Camila.
18/11/2009 22:56:41
11 Roseli Braga dos Santos César - São José dos Campos.
O artigo é sensacional, inteligente e atual, principalmente quando fala que os profissionais de Língua Estrangeira não podem trabalhar apenas com livro e lousa.
Parabéns, Camila.
Abraço.
Professora Roseli.
16/11/2009 16:02:12
12 Greice - São José dos Campos
Congratulations!
16/11/2009 08:59:09
13 Silvia M.Damião - SJC
Parabéns pelo texto, Camila.
16/11/2009 08:45:36
14 Erica Pereira - Caçapava
O artigo tem tudo a ver com a Globalização e fazer por merecer o que temos nos PCNs: todo cidadão tem direito a aprender uma Língua Estrangeira e se comunicar por meio dela. Não adianta só ensinar palavras soltas!!!E como a Camila escreveu, quanto mais cedo melhor. Minha filha tem apenas 2 anos e já assisti a filmes, como os Backyardigans, tudo em inglês e ela é capaz de reproduzir algumas palavras. Parabéns pelo artigo!!!!!
13/11/2009 16:51:04
15 Cristina Zaragoza - Caçapava SP
Concordo totalmente com seu artigo, Camila, realmente é preciso repensar as estratégias de ensino aprendizagem de línguas estrangeiras, é fundamental para nossas crianças, seu texto coloca o ponto de vista ideal para entender a importância de aprender Inglês, as vezes tenho vontade de voltar a ser criança, esse é o desafio do adulto, sinto que para aprender bem uma nova língua é preciso resgatar a criança que existe dentro de nós.
13/11/2009 12:01:21
16 Agda Bariani de Almeida - sao jose dos Campos
Acho também que a criança e o adolescente aprendem através da prática, atividades que dão motivação, isso sim interessa um aluno a fazer as coisas e estudar o inglês com vontade. Parabéns o texto está ótimo!!!
12/11/2009 17:48:02
17 p2 - São Paulo
Ótimo artigo!
12/11/2009 16:23:26
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