Universo Escolar
João Luís de Almeida Machado é consultor em Educação e Inovação, Doutor e Mestre em Educação, historiador, pesquisador e escritor.

Pais Superprotetores: As consequências para a vida das crianças - 12/08/2009
Entrevista com o educador João Luís de Almeida Machado

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1. Qual a importância da proteção dos pais no desenvolvimento da criança? Por que a criança não deve ficar totalmente "solta" no mundo?

JL - Há duas importantes situações a serem pensadas quanto ao assunto. A primeira refere-se ao fato de que a proteção, o acompanhamento ou o monitoramento da vida das crianças pelos pais tornou-se uma necessidade em virtude do crescimento estatisticamente comprovado dos casos de violência em nosso país (e em várias partes do mundo). Ações comuns das crianças de antigamente como, por exemplo, jogar bola, brincar de esconde-esconde, ir à casa de colegas que moram na vizinhança, entre outras, se tornaram menos regulares por conta do receio dos pais de que, no meio do caminho possa acontecer alguma coisa, uma agressão, uma violência sexual, um sequestro... Ocorre também que, por conta da violência e do medo dos pais de exporem seus filhos a situações de risco, surge no cenário das famílias a superproteção e, com isto, a criação de redomas ou bolhas onde estas crianças ou adolescentes acabam sendo colocados. Com isso são tolhidas oportunidades de vivenciar experiências que, até algum tempo atrás (20/30 anos) eram corriqueiras na vida destas pessoas.

a) No entanto, como identificar que os pais já ultrapassaram os limites da proteção saudável e adentraram a superproteção?

JL - A superproteção torna-se uma realidade quando não são oferecidas às crianças e adolescentes chances reais de aventurar-se no mundo por contra própria. Quero dizer com isso que, para tudo (e me refiro aqui a tudo mesmo) há sempre algum acompanhamento dos pais. Seja para ir à escola, ao clube, ao shopping ou mesmo em caso de férias e períodos mais prolongados de tempo, nos quais os pais, por insegurança total, impedem os filhos de fazerem programas nos quais eles (pais) não estejam incluídos. Como parte de uma vida saudável é preciso que em alguns momentos sejam concedidos aos filhos a chance de vivenciar estas experiências ou aventuras sem que o olhar e a presença dos pais por perto os intimidem ou mesmo os exponham a situações de ridicularização perante os colegas.

2. Quais os malefícios que a superproteção pode trazer para a criança e para o futuro adulto que ela irá se tornar (se possível, dê exemplos)?

JL - Perda de autonomia, medo de enfrentar situações diferenciadas daquelas do cotidiano (ainda que corriqueiras), dificuldade de relacionar-se com outras pessoas (principalmente estranhos, em situações cotidianas, como ir ao banco, comércio, serviços...), falta de iniciativa, reclusão, distanciamento da realidade, isolamento em mundos alternativos (como o virtual, em computadores e videogames)... É fato, por exemplo, que em países onde a alta tecnologia já se estabeleceu de forma quase onipresente, como o Japão, a existência de adolescentes que tem amigos no universo virtual e não conhecem e nem interagem com colegas de sala ou vizinhos. No Brasil, as crianças estão desaprendendo as brincadeiras de rua, tradicionais até algum tempo atrás, tendo dificuldades de estabelecer amizade com colegas que vivem na mesma rua e também se refugiando em computadores e games...

a) Verdade que a superproteção na infância pode resultar em adultos tiranos e despreparados para as frustrações? Por quê?

JL - Esta possibilidade é real, mas não é uma regra. A superproteção cria não apenas a insegurança em quem vive dentro desta realidade, mas pode gerar também a sensação de que para tudo o que acontecer em sua vida sempre haverá alguém para lhe dar suporte, proteção, auxílio e que, isto é necessariamente uma obrigatoriedade para as pessoas que vivem ao seu redor, ou seja, saciar seus desejos e obedecer suas ordens. Daí a constatação já apresentada na mídia de que muitas destas crianças e adolescentes são praticamente reis em suas casas... Esta situação pode reverter em adultos egocêntricos e tiranos...

b) Que atitudes (sintomas) da criança dentro de casa e na escola podem denotar que a criança está sofrendo os males de uma superproteção?

JL - Comportamento arredio, uso excessivo e sem controle pelos pais de computadores e videogames, indisposição para sair de casa, pouca ou nenhuma atividade externa como prática de esportes e jogos com amigos, reduzido grupo de interação social, dificuldade para comunicar-se e expressar sentimentos para os pais... Todas estas ações ou atitudes configuram sintomas. Não necessariamente ocorrendo ao mesmo tempo, mas a detecção de algumas destas ações em conjunto podem denotar que há excessos relacionados a superproteção.

3. Li em alguns artigos que o número de crianças superprotegidas ao longo dos anos tem aumentado. Em sua opinião, o que leva os pais a adotarem comportamentos superprotetores?

JL - Entre os principais fatores, sem qualquer sombra de dúvidas, o aumento da violência e a ênfase dada pelos meios de comunicação a fatos desta natureza. Casos como aquele da menina Isabela Nardoni ou do jovem que matou a namorada em Santo André depois de mantê-la em cativeiro tiveram grande destaque na mídia e bombardearam a cabeça de pais e filhos durante semanas. São exemplos de como a violência burlou os limites da civilidade e atingiu o que poderíamos chamar de selvageria e, a atuação da imprensa da mesma forma, demonstra como isto se tornou, de certa modo, um "espetáculo" (macabro, diga-se de passagem) em busca de mais audiência. Ação bastante irresponsável, por certo. Apresentar e disponibilizar, dando acesso a informação é responsabilidade da imprensa, agora, transformar estes fatos em "circo" para aumentar a visibilidade das emissoras, programas e jornalistas e, desta forma, lucrar com a desgraça alheia é deplorável...   

4. Li que pais de idade mais avançada, adotivos ou que tiveram um filho único ou prematuro estão no grupo de risco dos possíveis pais superprotetores. Você concorda? Por quê? (Explique os motivos que poderiam levar a superproteção em cada caso)

JL - As famílias estão mudando de cara. E também de tamanho. É cada vez maior o número de pais que decidem ter apenas um filho. E aqueles que não podem ter filhos e adotam crianças também, por questões jurídicas ou financeiras, acabam optando por um filho apenas. Isto ocasiona certamente uma apreensão ainda maior quanto a segurança destes filhos únicos. E, como repercussão, aumenta a vigilância, ocasionando maiores possibilidades de ocorrência da superproteção. Isto é fato.

5. Alguns pais acabam caindo na superproteção porque ausentes (na maior parte do tempo em virtude da vida profissional) buscam compensar essa ausência dando tudo para a criança quando estão em casa. Essa conduta é correta? Por quê?

JL - Não se pode substituir a presença por benefícios materiais em hipótese alguma. Há natural demanda entre os seres humanos por carinho, presença, pelo contato físico, emocional, cultural... É certo que todos precisamos também de conforto e aparato material para sobreviver, mas estes recursos são meios ou suportes para uma vida saudável. Entretanto, sem o suporte emocional dado pela presença humana, nenhum bem, por mais valioso que seja, consegue dar a quem quer que seja, condições verdadeiras de se sentir bem, feliz, seguro... Se as pessoas trabalham, é preciso que em suas vidas reservem tempo para a família, ainda que reduzido pelas obrigações profissionais... E se o tempo é pouco, que seja vivido com qualidade, presença, carinho, apego...

a) Qual a importância dos limites na educação da criança? De que forma elas ajudam a criança a crescer e adquirir maturidade?

JL - Impor limites é de essencial importância porque nossas vidas - em todos os aspectos (emocional, físico, cultural, econômico, social, jurídico) - apresenta fronteiras que estipulam até onde podemos ir. Basta partir daquela que é premissa básica para a sobrevivência humana para entender o quanto isto é necessário, ou seja, a constatação de que nossos direitos terminam quando começam os dos demais seres humanos. Não podemos ultrapassar esta norma básica e, certamente, quando os pais dão liberdade excessiva criam uma realidade aos olhos de seus filhos que não é condizente com o mundo que as cerca... Até quando estes pais irão alimentar entre seus filhos a ilusão de que eles estão acima da lei, dos costumes, das outras pessoas que vivem no mundo?

6. Outros pais acabam adotando o comportamento superprotetor como uma forma de proteger a criança de decepções e perigos. Mas qual a importância dos erros e das frustrações para o aprendizado?

JL - Erros e frustrações também são constantes de nossas existências e, certamente, nos ajudam a melhorar nossa trajetória quando bem-trabalhados por nós. Temos que mostrar às crianças e adolescentes que ao errar inicia-se um novo ciclo em suas experiências que prevê a compreensão do erro, a busca de respostas que permitam superar esta situação, a busca do acerto e a consecução de novas tentativas...

a) Como os pais podem compensar essa ausência de casa de forma saudável?

JL - Tornando o tempo disponível para o convívio o melhor possível. Dedicando sua atenção às crianças e aos adolescentes em seus períodos de folga. Demonstrando preocupação e presença mesmo quando estão a distância, entrando em contato por telefone, e-mail, MSN... Compartilhando não apenas suas preocupações, mas procurando demonstrar segurança, dialogando o máximo que for possível, dividindo não apenas aquilo que materialmente consegue produzir, mas principalmente amando de forma profunda seus filhos...

7. O medo de perder o amor do filho atrelado à questão da ausência de casa é outro fator que pode levar a comportamentos superprotetores? Como os pais podem lidar com esse sentimento?

JL - Revendo prioridades, realizando um melhor agendamento de seus compromissos, dando espaço e importância para a família em suas vidas, valorizando a sua presença e entendendo-a como primordial para o crescimento sadio de seus filhos.

8. Li que o comportamento superprotetor tem por outro lado uma Cobrança excessiva de um bom desempenho e comportamento da criança por parte Dos pais. Por que isso ocorre?

JL - Ocorre pelo fato dos pais pensarem ser o bom comportamento e desempenho na escola e demais atividades das crianças como contrapartida demonstrada por seus filhos quanto ao amor que pensam existir na ação superprotetora... Seria uma espécie de retorno esperado pelo fato de, ao agirem de modo superprotetor, demonstrarem o quanto amam seus filhos. Se esquecem, com isto, que tudo o que os pais fazem deve prescindir da ideia de retorno, de contrapartida. O que os pais fazem, enquanto legítimo ato de amor, não deve demandar retorno como resposta dos filhos. Este retorno deve vir naturalmente, pois desta forma se comprova que o amor oferecido tem real sentido e valor para os filhos...

9. É possível quebrar essa redoma de proteção? De que forma? (Dê exemplos de comportamentos superprotetores que devem ser evitados pelos pais).

JL - Os pais devem proteger seus filhos mas, ao mesmo tempo, prepará-los para o mundo, pois certamente irão voar algum dia em busca de seu espaço neste planeta. Isto prevê - visando evitar a superproteção - que ocorram a presença, o diálogo, a sinceridade, a compreensão e explicitação do que existe no mundo tanto no que se refere aos riscos quanto às possibilidades. Precisamos alertar quanto às drogas, por exemplo, mas não podemos fazer disto um argumento para isolar nossos filhos e torná-los reclusos. Falemos do assunto, expliquemos o que significam as drogas, alertemos quanto aos riscos e possibilidades e procuremos acompanhar o andamento de suas vidas para evitar contratempos. Isto não significa, no entanto, que iremos tolher suas vidas e experiências. Eles também tem que caminhar sobre os seus próprios pés e, contando com o que lhes dermos de formação, demonstrarem por suas ações e iniciativas, que o que lhes legamos através da educação e presença que tivemos em suas vidas, foi suficiente para que fizessem as escolhas corretas para suas existências.

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16 COMENTÁRIOS

1 Eduarda Caroline - Jundiaí SP
Tenho 14 anos, sempre tirei notas boas, nunca fiz com que meus pais desconfiarem de mim, e mesmo assim, não posso sair para rua, nem pra casa da minha melhor amiga, que fica na esquina eu posso ir. Não posso ter amigos homens, por que isso eles não deixam, eles escolhem minhas amizades. Isso me levo a ter amigos na internet, e desde de então vivo minha vida aqui, acho que aqui sou bem mais feliz do que na minha vida social. Eu não queria toda a liberdade, só queria poder sair com os meus amigos, sem ter que ir com a mãe ou pai junto, já perdi muitos amigos por causa dessa proteção, acho que isso está saindo do controle, e graça aos meu pais vou procurar um psicologo. P
20/01/2013 15:47:42


2 J. M. - Casa Branca SP
Li todos os comentários e alguns artigos sobre a superproteção e a conclusão mais óbvia a que cheguei foi que eu sempre fui superprotegido. Essa é a principal causa de eu não ser autônomo, não saber me virar, não saber fazer NADA. Absolutamente NADA. Tenho 16 anos, não sei pegar ônibus sozinho, não sei ir ao banco depositar um dinheiro, não sei pagar as contas, não sei onde fica cidade X, cidade Y, não sei conversar, não sei fazer nada que uma pessoa comum da minha idade faz. A principal causa da pessoa estar como eu é que os pais desde cedo não incentivam o filho a nada. Não o deixam viver. Isso não quer dizer que não os ame, muito pelo contrário. Todas as adversidades que encontrei em minha vida até hoje, não ouvia um vai, você consegue do meu pai ou da minha mãe. Eles resolviam para mim. Mas mesmo assim, eu os amo de qualquer forma, amo excessivamente até. Eu queria realmente saber como sair da superproteção. Estou chegando a um estado em que penso em suicídio todo santo dia. Não há um dia sequer que passe sem pensar em suicídio. Nunca o cometerei, é claro, mas vontade é o que não falta. Não vejo o sabor de viver, nunca vi. E não estou sendo melodramático, pois esta é a verdade. A principal causa da superproteção é o perigo de hoje em dia. Também vejo por esse lado e não culpo eles por isso, pois sou filho único.
05/12/2012 19:02:10


3 Ricardo fialho - Belém parà
Eu tenho 10 anos de idade e estou preso sobre a superproteção dos pais nunca sai de casa sozinho para brincar com alguem fico preso em casa todos os dias eu choro todas as noites pouco antes de ir dormi eu fico triste todas as vezes antes de ir dormi so pensando como seria ter vivido livre todos os dias como a minha mãe que hoje jà tem 40 anos de idade , eu não sei se algum dia irei morar na cidade onde minha morou quando tinha minha idade onde mora todo o resto da familia da minha mãe , mais eu amor minha mãe e meu pai
05/12/2012 02:46:28


4 Valéria FM - Limoeiro do NorteCE
Fui criada no campo, bricando, correndo, tomando banho de rio, levantando pipa, indo ro colegio a pé era bem distante, agradeço muito a minha mãe pela criação que ela me deu, nunca me prendeu pra nada eu era livre como passarinho, começei sair pra as fstas com 13 a 14 anos, porem essa liberdade me fez eu ser uma adolescente muito juizada e segura de mim e uma adulta ainda mais.Agora eu acredito que no mundo como esta hoje, essa liberdade como fui criada ela não possa ser incluida no tempo de hoje. Foi como muito amor e liberdade que fui criada. Só tenho que agradecer a minha mãe.
28/11/2012 00:07:13


5 JOÃO S - Florianópolis
FUI superprotegido, tenho quase 50 anos e não sei o que é o amor.
16/10/2012 21:23:02


6 Daniel - Bauru
Tenho uma namora, os pais dela são superprotetores, uma coisa que não foi incluida no texto foi em relação ao namoro, pois isso atrapalha muito a vida sentimental da pessoa, estamos passndo dificuldade no nosso namoro devido a superproteção dos pais dela, pois não temos liberdade nem sequer de dia, ela tem que dar satisfação de tudo, eles não deixam ela fazer nada, isto esta sufocando nosso namoro, só espero que um dia ela resolva ter opnião propria e resolva tomar decisões por si só
22/06/2012 14:49:10


7 Anonimo -
Isso é a sindrome universal do panico,um dia nem o computador ou o videogame vai adiantar mais,e vão morrer de panico ao invés de suicidio no futuro.
03/06/2012 05:09:44


8 Anonimo -
Tenho 15 anos, sou a melhor aluna da escola e comportome de forma excelente, no entanto fico muitas vezes frustrada pelo facto dos meus pais não me deixarem ir sequer um minuto à rua sozinha. Estou presa em casa, não posso estar com os amigos, nem ir da escola para casa a pé. É horrível, e se a pessoa que passar por isto não for forte, muitas vezes pode suicidarse.
22/02/2012 14:34:08


9 Camila - São Paulo
Só tenho a agradecer meus pais por terem me estragado. Acho que é a hora de eu recorrer a alguma terapia. Com 18 anos não pude ter um namorado, nem sair, ainda controlavam minhas amizades...
20/02/2012 23:28:49


10 Adriana Souto - Dourados MS
Gostaria de saber a data deste artigo .Pois necessito para meu artigo de conmclusão de curso da minha pós.
18/12/2011 13:37:47


11 gabryel guimarães - araguaina TO
a principal causa da timidez. também tenho pais super protetores que nao possibilitam minhas escolhas, mas que tendem a domar decisões por mim, fico desolado perto de pessoas desconhecidas, ate mesmo pessoas conhecidas falam que sou muito calado, mas nao tenho iniciativa pra uma conversa isso já me fez olhar o mundo de outra maneira foi um erro quando meu pai permitiu que eu me envolvesse como mundo virtual de jogos, minha unica chance de mudar, ou melhorar e saindo de perto deles, pois me sinto livre e com consciência do que faço. Meu desempenho na escola nao e bom por causa da timidez ...tenho que melhorar...
27/11/2011 19:27:18


12 XXXXX - São Paulo
Meus pais fazem isso comigo, tiro as melhores notas da sala, estudo o dia inteiro, tenho apenas 15 anos, e não posso sair 10 minutos de casa que eles arrumam confusão, não posso jogar futebol nem nada, se uso o computador me xingam, já n sei o q fazer. Meu maior sonho é entrar na faculdade e sair da minha casa. A superproteção deveria ser crime!
14/10/2011 21:38:05


13 Mel - Piraquara
Esse negócio de que os pais de 20/30 anos atrás não eram superprotetores é um absurdo. Pais super protetores existe há muito tempo. Filho super protegido é aquele que o pai impede de ter autonomia. Resolve todos os problemas para ele. Quando os filhos estão errados, buscam um culpado. Esses filhos não desenvolvem a capacidade de autonomia. Essas pessoas ficam infelizes. Depressão e suicídio sao consequencias comuns. A pessoa não consegue se virar frente às situações da vida. Considerase incapaz, burra, estúpida. Uma pessoa cujos pais permitiram tornarse autônoma, independente também passa por problemas. Mas ela acredita que conseguirá sair do problema e procura alternativas para superálos. Já, uma pessoa que foi super protegida, entra em desespero e a tendÊncia. Deprime pois não consegue agir e, quando o desespero fica impraticável, suicidase. Elas não conseguem ver saídas pois os pais tolheram tal possibilidade, quando impediram que elas tomassem decisões ou quando diziam que q decisao do filho era ruim.
09/06/2011 14:49:13


14 leo - bh
eu sou meio assim tenho 24 anos e moro com meu pai ele nao decha eu nem sai direiro na rua e horrivel,sou filho unico queria dicas pra melhorar isso
11/01/2011 17:34:56


15 Jorge Antonio S. Pereira - São Paulo capital
Tenho oito filhos, sempre os vigiei com liberdade, nemhum deles tem vícios, são saudáveis . Dois casados, os outros a caminho , menos os menores. A superproteção é relativa vai depender principalmente de como os pais foram criados, tratase de um ciclo viciosos e qto mais o tempo passa , a sociedade vai se tornando mais neurótica , por conta da má administração pública que não faz jus aos altos impostos que recebem e criam situaçoes de completo desamparo social e psicológico. A superproteção é a segurança dos inseguros, até que se façam políticos com consciência voltada á coletividade.O poder público tem sua parcela no tocante a superproteção, pois a questão está, onde está a proteção , sem a super, daqueles que podiam nos fazer menos fóbicos.
23/08/2010 15:28:30


16 Adriana Santos - Belém
: Superproteção. Cheguei a culpar meu pai por sua superproteção às três filhas, mas apenas eu me senti reprimida e sofri pelas consequências delaFalta de interação social, timidez. Hoje, com uma visão madura, e como pedagoga, fico atenta e cuidadosa ao comportamento das crianças. Obs.: Tem a superproteção dos avós também.
14/08/2009 22:55:05


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