If you wish to improve -
“Speak Up”
Página de abertura do site Speak Up (09/10/2003)
Falar inglês deixou de ser um quesito extra, contido nos currículos de qualquer profissional bem posicionado. Tornou-se pré-requisito essencial. Pode significar oportunidades em qualquer mercado de trabalho, no Brasil e no exterior. O advento da web (teia em inglês) veio apenas confirmar aquilo que era muito mais que uma tendência. Firmou as bases e pede, a todo instante, que tenhamos coragem e disposição para aprender inglês.
O pior é constatar que, apesar das escolas públicas oferecerem inglês desde a 5ª série (em algumas escolas, da rede privada, o ensino de línguas começa na 1ª série; outras antecipam ainda mais e iniciam esses trabalhos na Educação Infantil), os estudantes, ao se formarem na 8ª série (concluindo o Ensino Fundamental) e, posteriormente, no 3º ano do Ensino Médio, ao concluírem seus cursos, pouco ou nada sabem da língua.
O que fazer?
Ao poder público caberia investir com mais seriedade nos projetos de ensino e aprofundamento da língua estrangeira (inglês, espanhol). Disponibilizar recursos adequados, preparar seus professores, atualizar os conhecimentos referentes à didática e a modernização da língua, equipar bibliotecas, produzir laboratórios, investir em internet e CD-Roms, por exemplo, seriam iniciativas valiosas.
Aos pais e a comunidade seria indispensável participar mais da vida escolar de seus filhos. Fiscalizar e cobrar. Questionar e sugerir. E no que tange ao ensino de língua inglesa, verificar os recursos, encontrar periodicamente os docentes, acompanhar a evolução dos estudos dos filhos e pedir que mais aulas de línguas sejam incorporadas ao currículo (em média são dadas 2 aulas por semana a partir da 5ª série; essa quantidade acompanha os alunos até o final do Ensino Médio. O ideal seria que fossem dadas 3 aulas semanais).
Aos professores e diretores de escola caberiam responsabilidades como cobrar a instalação de laboratórios, a aquisição de livros ou, também, o aumento do número de aulas. Além disso, seria fundamental que os “teachers” estudassem e se aperfeiçoassem ainda mais. Isso significa se adequar para a utilização dos recursos incorporados ao cotidiano e, ir além, criando alternativas e propondo soluções inovadoras a partir dos recursos (mesmo quando exíguos) existentes.
Se na escola em que lecionam existem laboratórios de informática ligados a internet, uma das boas opções da rede mundial de computadores é o site da revista Speak Up. Confiram a seguir.
A Giant Gets Bigger |
Reportagens curtas como a que está disponível acima, encontrada no link
http://www2.uol.com.br/speakup/future/index.shtml#2 , estimulam os novos leitores
e permitem aprofundamento na língua inglesa. São frequentes no site da Speak Up.
Os Caminhos
- Um dos pontos mais fortes e interessantes da Speak Up são as matérias em inglês. O material disponibilizado não tem como base ou fundamento o ensino da língua inglesa. Pode ser utilizado com tal propósito, mas isso depende de adaptação e preparação prévia dos professores.
- O fato de a revista ter uma caracterização jornalística, onde se dá ênfase nas reportagens a assuntos de cultura, tecnologia, viagens, esportes, personalidades e tantos outros temas, permite que os estudantes se identifiquem mais com o site.
- A divisão do site é feita por temas ou assuntos. Estando disponíveis opções (todas em inglês, of course) como:
Top Thrill Dragster, a maior e mais rápida montanha russa do mundo é
apresentada em notícia sobre a cidade de Sandusky (em Ohio), disponível na coluna City Lights.
# City Lights – onde notícias curtas sobre cidades dos Estados Unidos ou de outras partes do mundo são apresentadas a partir de particularidades específicas dessas localidades.
# Future Shock – Setor em que são apresentadas as novidades da alta tecnologia, de celulares a computadores, de produtos de beleza a brinquedos.
# Style Watch – Coluna que se dedica a examinar a moda e alguns de seus expoentes (celebridades, estilistas, modelos, artistas,...).
# Music Notes – Nos atualiza em relação aos últimos lançamentos do mercado musical e dá informações sobre músicos, gravadoras e eventos do setor.
# Movie Trailer – Quer estar por dentro dos novos lançamentos nos cinemas e nas locadoras? Deseja informações adicionais sobre seu astro ou estrela preferidos? Dê uma olhada em Movie Trailer.
# Bookmark – Dicas valiosas em livros para quem não dispensa algumas horas na companhia de ótimos autores.
- Além disso, a Speak Up ainda nos permite alguma diversão na língua do Tio Sam com as Crosswords (as clássicas palavras-cruzadas).
Audrey Hepburn e Alfred Hitchcock, expoentes do cinema mundial são exemplos de personalidades
que tem suas vozes disponíveis no arquivo Famous Voices da revista Speak Up.
- Outra boa oportunidade está em Famous Voices (Vozes Famosas) gravações de reportagens ou depoimentos de pessoas famosas, como atores, atrizes, músicos, políticos, cientistas, escritores,...
Aos Professores
Como é bom podermos ter em nossas salas de aula alunos que freqüentam cursos particulares de inglês. Facilita tanto nosso trabalho. Permite-nos evoluir com maior velocidade. Dá gosto vê-los falando ou escrevendo com tanta desenvoltura em língua estrangeira. É possível até mesmo pedir a eles que leiam alguns textos mais longos para aprofundamento...
Professor de inglês, se você pensa assim, por favor, me desculpe a sinceridade, mas você não está justificando o seu salário e a sua permanência no emprego. Concordo com você que esses alunos podem realmente incentivar um maior apego ou desenvolvimento nos estudos, por vezes mesmo, auxiliá-lo por se prestar a dar apoio aos alunos que tem maior dificuldade na área. Entretanto, o crescimento da rede particular de escolas de inglês acontece devido a nossa inoperância enquanto professores das escolas públicas ou privadas.
Se os alunos migram para a rede privada de escolas de línguas, alguma coisa tem que ser modificada. Não tem sentido ficarmos trabalhando o inglês (ou outra língua) com nossos alunos por períodos de 4 a 7 anos (Ensino Fundamental e Ensino Médio) sem que os mesmos fixem conceitos, aprendam a gramática, se mostrem aptos a ler textos, a falar ao menos em níveis básicos ou a escrever em inglês.
Temos que dar um basta e trabalhar por melhores condições e resultados no ensino de línguas estrangeiras nas escolas. Temos que, ao terminar nosso trabalho, ter a plena convicção de que nossos estudantes sabem, podem e vão utilizar os recursos que fornecemos a eles. Se puderem se aprofundar em cursos externos, ótimo. Caso não tenham tido essa chance, nossa consciência tem que estar tranqüila, pois fizemos por eles o que se esperava ao lhes conceder as ferramentas e o manejo das mesmas, permitindo-lhes comunicar-se em outra língua que não o português, sua língua nativa.
Utilizar outros materiais como livros, vídeos, músicas ou a internet são peças fundamentais nessa transição de uma educação que deixa muito a desejar em língua estrangeira para uma realmente efetiva, eficiente. Nesse interim:- if you wish to improve, take a close look at the Speak Up magazine website, you’ll certainly enjoy it! Best wishes.
1 Daniel Elias Moreira Oliveira - uberaba
Olá! Primeiramente gostaria de parabeniza-lo pelo artigo , realmente muito bom!
Nesta mesma oportunidade venho também a pedir uma grande ajuda, um conselho e uma opinião.
Deixei o curso de letras para fazer enfermagem a pedido da familia, aquela coisa toda de achar bonito e mais.
Frustado estou a um bom tempo e não vendo mais agora estou seriamente pensando em voltar a cursar letras, ao mesmo tempo quero me dedicar a um curso extra de uma escola estadual daqui.
mesmo que o curso não é presencial gostaria de saber se existem possibilidades de achar uma remuneração boa para o cargo de professor de inglês?
Desde já novamente agradeço a atenção e deixo aqui novamente o elogio pelo artigo, até mesmo o adicionei em meus favoritos pois acho que futuramente posso precisar!
Meu grande sonho é ser um professor de inglês universitario.
26/12/2007 20:03:56
2 Hamilton de Oliveira Marques - Santos - SP
O artigo é claro e expressa a necessidade de se utilizar os vários meios disponíveis para alavancar o estudo da língua estrangeira em nosso país. Aliás quero registrar que desde pequeno sempre encontrei na escola uma postura ufanista em relação a língua pátria em detrimento das línguas estrangeiras. O português é de grande importância, não quero retirar o valor do seu estudo, mas relegar as línguas estrangeiras a enésimo plano, só contribui para uma educação medíocre no nosso país, sempre "do futuro" mas que nunca decola.
Quanto a revista Speak Up, acho que sua opinião deve ser unânime em todo o Brasil, pois é um excelente material de estudo.
Um forte abraço.
Hamilton
16/03/2007 18:02:50
Os conceitos e opiniões emitidos em artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores.